Chocolates Imperial
A saga de uma empresa que trilha rumo ao centenário
Iniciada na década de 1930, tendo atravessado uma diversidade de crises econômicas nacionais e mundiais, a empresa não abandonou seu maior legado, que sempre foi produzir balas e bombons de qualidade, colocando em prática a filosofia da inovação em prol de um único objetivo: proporcionar momento de felicidades aos seus consumidores
Por Claiton M. Ramos, editor-chefe
Fundada em 19 de dezembro de 1929, a Teixeira e Resende Ltda., a atual Chocolates Imperial, é fruto do empreendedorismo de Oswaldo Rezende (Vadico) e de Lauro Teixeira que, naquele tempo, eram dois jovens de apenas 22 anos de idade. Nascia naquele momento a empresa que, atualmente, trilha rumo ao centenário, sendo considerada a mais antiga, em funcionamento, em Uberlândia/MG. Entre os diversos fatores que demonstram a proposta de inovação dos jovens empreendedores na época, a ética e o respeito ao consumidor são os que melhor traduzem a proposta da empresa até os dias atuais, que sempre se manteve na gestão familiar, estando agora em sua terceira geração.
Após a primeira venda, registrada nos livros-caixa da empresa em sete de janeiro de 1930, ela nunca mais parou de produzir, nem ao menos de fabricar seu principal produto: balas. Desde o início do negócio e mantidos até os tempos atuais, a empresa sempre se pautou pela qualidade dos seus produtos. Implantado ainda no princípio do negócio, o ideal da qualidade permanece até os dias atuais, onde fabricar e vender produtos de qualidade, e essencialmente saborosos, faz parte da rotina de todos na fábrica.
O primeiro endereço da Chocolates Imperial foi na rua Silviano Brandão, nas proximidades onde localiza-se, atualmente, a funerária Olavo Chaves. Para traduzir um pouco melhor a saga dos empreendedores, que sempre se pautaram pela evolução e o desenvolvimento do negócio, a empresa tinha o telefone de número “2” e foi, na época, a primeira a ter conta corrente no Banco do Brasil, que também era a número “2”.
A produção inicial era em tachos abertos em foto direto para produzir a massa da bala que, depois, era estira à mão, em mesas de mármore. Mas, não demorou muito para os empreededores provarem que o idealismo poderia ir longe. Anos seguintes, em 1935, já estavam em sede própria, bem em frente a antiga praça da República, atualmente Tubal Vilela. E o endereço, que atualmente é cartão postal de Uberlândia, já tinha seus referenciais no passado. A fábrica foi transferida para onde funciona, atualmente, a loja Americana.
O surgimento da filosofia da inovação
Naquele período, a empresa que não parava de inovar, colocava uma gama de novos produtos no mercado, como balas duras, recheadas, caramelos finos, balas de goma, bombons finos, barras de chocolates e até “cigarrinhos” de chocolates, entre outros produtos inovadores para o período.
Mas o idealismo era maior que as dificuldades encontradas no mercado, seja para a produção ou venda dos produtos fabricados. Assim, em 1939, os empresários instalaram os primeiros cozinhadores a vácuo com aquecimento à vapor, além das moldadoras de balas, o que traduziria, a partir daquele momento, que a aquele negócio tinha futuro. Todos os equipamentos foram importados da Alemanha e traduziram a pujança de uma cidade do interior de Minas Gerais, onde sediava-se uma empresa inovadora, que já estava a frente do seu próprio tempo. Dava-se início à filosofia da inovação para garantir produção com qualidade.
Anos seguintes, em 1946, morreu Oswaldo Rezende, ainda um jovem empresário. Com a perda e em anos seguintes, a empresa teve sua razão social alterada para “A Imperial Indústria e Comércio Ltda.” e a entrada de dois novos sócios: Ferdinando Silvestrini e Geraldo Roberto Gerkan. Foi neste período que a empresa adquiriu o mais moderno cozinhador disponível no mercado de fabricação de balas: o Microfilm, além das primeiras máquinas automáticas de embrulhar balas. A década de 1940 foi marcada por saltos de desempenho na produção e amadurecimento do negócio.
E a proposta de investimento em novos equipamento não parava. A empresa, neste momento, já era cliente fiel de fabricantes alemães. Tanto que anos após, era desembarcado, do trem de ferro, um novo cozinhador contínuo à vácuo da marca Hansella que era equipado com dissolvedores também contínuos. Anos depois vieram as moldadoras Uniplast, que ampliaram, ainda mais, a capacidade de produção da fábrica.
Neste período, a empresa fazia parte da rotina das pessoas. Tanto que, a sirene que soava para indicar horário de entrada e saída de funcionário, era também o “relógio” de muitos moradores da cidade. Como a capacidade sonora da sirene era impressionante, muitas pessoas acordavam, almoçavam ou saiam dos seus trabalhos ao toque da sirene da Imperial.
Uma das primeiras a se instalar na Cidade Industrial de Uberlândia
Foi em maio de 1975, quando a empresa iniciou atividades já no novo prédio, endereço mantido até os dias atuais, no bairro Marta Helena. Naquele período, o bairro era chamado de Cidade Industrial de Uberlândia. Além do cerrado, poucas empresas na região. Uberlândia ainda não expressa, em termos de grandiosidade, o que representa nos tempos atuais.
Mas, não tinha como negar, o progresso havia chegado ao interior de Minas. Tanto que nas décadas de 1970 e 80, a empresa foi totalmente modernizada. Chegou a trocar, de uma única vez, todas as máquinas da produção, passando a operar com novos tecnologias. Neste mesmo período era adquirida a primeira linha de fabricação contínua para a produção de caramelo pingado do Brasil, além de se tornar a empresa pioneira no País a importar uma moderna máquina de embrulhar balas, também da Alemanha. Mas, três dias antes que a empresa completasse 50 anos, Lauro Teixeira, o único fundador da empresa ainda vivo, veio a falecer.
A invasão da tecnologia
Se inovar sempre fez parte da proposta da empresa, a década de 1990 foi marcada pela invasão tecnológica. Foram instaladas as primeiras máquinas computadorizadas e de alta velocidade. Uma evolução continua que, em 2010, farão a instalação de um moderno sistema de pesagem informatizado, fazendo valer uma proposta inicial da empresa: que sempre se pautou em investir em tecnologia para produzir cada vez melhor e com mais qualidade.
Mesmo com parque modernizado, a produção continua, até os dias atuais, obedecendo padrões dos fundadores, que nunca abriram mão de produzirem balas e bombons de qualidade. Os produtos da marca Imperial são vendidos em todo o País e também exportados. O mix atual é composto por balas duras, recheadas, mastigáveis, bombons toffee cobertos com chocolate, barras mastigáveis, entre outros produtos.
A fábrica produz média de 800 mil kg/mês, com um mix superior a 40 produtos com mais de 200 classificações/embalagens. A empresa está sob a gestão de Osvaldo Teixeira e José Luiz Vilela Teixeira, respectivamente, filho e neto do fundador Lauro Teixeira.
A continuidade do negócio
Para José Luiz Teixeira que está a frente do negócio, o valor ética, continua sendo um dos principais pilares de sustentação da empresa no mercado. Para ele, a perenidade no mercado é justificada pela determinação de todos, dos fundadores ao time de funcionários que, atualmente, reproduzem as antigas receitas das balas e bombons produzidos há décadas. “Para que uma empresa se mantenha no mercado, além de ética em todas as suas relações, é preciso muita determinação, excelência na fabricação, manutenção da filosofia de trabalho e, não menos importante, idoneidade e transparência nas relações, sejam elas trabalhistas ou de mercado”, diz José Luiz.
O desafio da perenidade
Se manter um negócio em franco desenvolvimento requer atenção e dedicação, como explicar a manutenção, como carro-chefe de um mesmo produto por mais de 60 anos no mercado? Essa façanha é fato na Chocolates Imperial. A empresa mantém em seu mix de produtos, a Mentolina, uma bala produzida nas categorias dura e macia há mais de 60 anos.
“Como fabricamos produtos que são consumidos, na maioria dos casos, por auto-indugência (para nos sentirmos felizes), procuramos proporcionar estes momentos de felicidades aos nossos consumidores. Assim, como a Mentolina assumiu este papel, o de deixar pessoas felizes, a empresa mantém a mesma fórmula por todos estes anos para garantir esta ‘estado’ de satisfação dos nossos consumidores”, reforça o empresário. Para José Luiz, é motivo de orgulho manter o mesmo produto, com a mesma embalagem desde a sua criação. Também no mix da fábrica, a Azedinha é outra bala que faz sucesso, há anos, junto aos consumidores. A bala também mantém a mesma estrutura, sabor e embalagem, mas ainda não assumiu maioridade, como a Mentolina.
A Chocolates Imperial, acredita o empresário, contribuiu para a existência de momentos de felicidades de milhares de consumidores nestas últimas oito décadas. Lembranças que remetem a lugares, pessoas e outras lembranças. Ao imaginar que a empresa já fabricou até mesmo balas de cevada é, sim, possível projetar tamanha importância que a marca assumiu no cotidiano de muitas pessoas. Balas de canela, de lima de bico, côco queimado, além dos tradicionais peixinhos de chocolates trazem a mente, de muitos consumidores, momentos felizes de suas vidas.
E é com este mesmo objetivo, que a Chocolates Imperial se prepara para chegar ao centenário. “Queremos, sempre, lançar novos produtos e fazer parte da vida das pessoas, principalmente nos momentos mais felizes”, ressalta José Luiz.
A empresa que já assumiu posição entre as 20 maiores na composição do ICMS do município traça planos para chegar aos 100 anos. “Considerando a trajetória dos nossos fundadores, que sempre estiveram envolvidos com os mais importantes acontecimentos econômicos do município, acreditamos que não será diferente daqui para frente. Nosso objetivo é, sim, sermos a primeira empresa centenária de Uberlândia, garantindo aos nossos consumidores, o mesmo sabor de décadas, com a mesma ou superada qualidade dos nossos produtos”, projeta José Luiz.
A proposta de gestão
Para José Luiz, a empresa com essa idade, já atravessou todas as adversidades possíveis encontradas no mercado. Mas, segundo ele, o grande orgulho é saber que a empresa continua produzindo e que o negócio continua com a mesma filosofia de quando foi criado. “Eu, na gestão desta empresa, me sinto orgulhoso em poder manter viva essa proposta que teve início há mais de 80 anos com valores que foram transferidos para o meu pai e que, com o tempo, consegui assimilar. Tenho orgulho em manter viva a proposta de um negócio ético, idôneo e que deixa as pessoas felizes”, finaliza.
Praia Clube
Instituição está há mais de 75 no mercado
Os 75 anos de existência do Praia Clube é atribuído pela direção ao trabalho em equipe, trabalho este que é pensado e planejado com uma visão de atender ao presente preparando o clube para o futuro. “Podemos dizer que a paixão das pessoas pelo Praia é que garante a sua perenidade e, o melhor, sempre em evolução”, disse Aldorando Dias, presidente do clube.
Assim como toda empresa, cada clube tem o seu diferencial e a sua linha de atuação e estratégias. No caso do Praia Clube, Aldorando Dias diz que o investimento está em uma administração profissional focada na valorização do patrimônio e ampliação dos benefícios para os associados. “O que queremos é que o clube seja cada vez mais um espaço de integração, lazer e entretenimento, com segurança e infraestrutura adequadas e atualizadas com o que há de mais moderno e eficiente”, afirmou.
Ao longo dessas sete décadas e meia, o Praia Clube se tornou referência e um cartão postal de Uberlândia. O sucesso entre os associados e a sociedade em geral é atribuído à interatividade e informação. Para isso, o clube ampliou os canais de comunicação e de divulgação de ações para chamar a atenção das pessoas para o que acontece no cotidiano. “Percebemos uma participação mais efetiva nas ações internas e externas, sendo estas últimas abertas a sociedade como um todo, como é o caso do projeto Praia Cidadão e seus projetos esportivos e de responsabilidade social”, disse Aldorando Dias.
Aciub
Uma trajetória marcada por empreendedores
A Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) completou 75 anos em 2008 e muitas decisões importantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade foram tomadas dentro da entidade. Segundo a presidente Rosalina Cardoso Vilela, se parar para pensar como era a cidade na década de 30, quando a entidade começou, percebe-se um grande empreendedorismo naquelas pessoas que fundaram a Aciub. “Uberlândia deve muito à Aciub, porque a entidade trabalha pela cidade. Não só pela classe patronal, mas pelo desenvolvimento do município como um todo”, afirmou.
A Aciub tem mais de mil empresas associadas. A transferência de valores para manter e cultivar a filosofia da entidade é trabalhada por meio dos conselhos e núcleos de empresas do Programa Empreender, que é desenvolvido em parceria com o Sebrae e a Prefeitura.
De acordo com Rosalina Vilela, a receita de sucesso para qualquer negócio é empreendedorismo, disciplina, abnegação, dedicação e comprometimento. Segundo ela, uma empresa só sobrevive se estiver alinhada com a modernidade, com as tendências de mercado, com o respeito aos colaboradores e a capacitação deles e ainda com o espírito de união. “Enfim, é preciso trabalhar todos os setores da empresa dentro de uma visão dinâmica, socialmente responsável, com boa comunicação, somando forças, em alguns casos, até mesmo com os concorrentes. E, mais do que nunca e cada vez com mais intensidade, associar-se às entidades representativas de cada ramo de atuação. A força do associativismo só traz benefícios às empresas e, o melhor, ajuda a alavancar bons negócios”, disse.
Rosalina Vilela atribui o fato de Uberlândia ter empresas tão antigas, que resistiram às mudanças e aos planos econômicos, por a cidade ser uma terra de grandes empreendedores. “Vivemos em uma cidade privilegiada, onde há sempre espaço para quem trabalha e acredita no mercado e na evolução dos negócios”, afirmou.
Jornal Correio
A constante revisão da missão e visão para manter-se no mercado
O Correio de Uberlândia é um negócio de 71 anos e nasceu do interesse de alguns empresários da época. Algum tempo depois, seu controle passou para a família Garcia, sob a gestão de Agenor Garcia, até que passou a compor os negócios da Algar Mídia (antiga Sabe Participações). Isso há cerca de 25 anos.
De acordo com o diretor superintendente da Algar Mídia, José Inácio Pereira, a Visão e a Missão do negócio são revistas regularmente, promovendo o realinhamento do pensamento estratégico. Há alguns meses, esse processo foi realizado para a Algar Mídia, englobando todos os seus produtos, inclusive a visão do jornal, que assim como a do grupo Algar é “Gente servindo gente”.
Em relação à missão do Correio, que é conectar pessoas e organizações, criando e desenvolvendo mídia e conteúdo para informar, entreter e gerar negócios com sustentabilidade, Pereira diz que é fácil enxergar o verdadeiro papel de um jornal.
A Algar Mídia trabalha com mídia e conteúdo, sendo os principais produtos os diretórios, listas e guias impressos e internet e o jornal Correio. “Nossa diretriz e nosso pensamento maior com relação à empresa é que ela existe em função principalmente do nosso cliente, no sentido de entreter, informar e ajudá-lo a realizar seus negócios, quando este é nosso anunciante. Não esquecendo também dos acionistas e associados (termo usado para os funcionários). Para estes, a empresa tem de fazer sentido, seja do ponto de vista de negócio que gera lucratividade ou de alinhamento de valores”, disse Pereira.
O diretor superintendente atribui a perenidade do negócio ao fato dele fazer sentido para os públicos que atende e também à gestão. Segundo ele, uma empresa perene é aquela que se avalia e acompanha constantemente a vida dos seus negócios perante aos públicos de interesse, readequando sempre às suas exigências e acompanhando de forma séria as tendências. “O sucesso de ontem ou de hoje, não é a garantia do sucesso de amanhã”, afirmou.
Para manter a empresa no mercado de forma atuante e competitiva, Pereira afirma que é preciso fazer com o que o negócio seja importante na vida de seus clientes e também é necessário estar a todo instante se reavaliando como negócio, acompanhando as tendências, se reinventando e administrando de forma profissional. “Se as pessoas não conhecerem o papel da empresa, sua Visão, sua Missão, ou seja, o seu norte, não conseguiram contribuir de forma plena para o sucesso do negócio. Acredito muito em um time forte e faço questão de dizer sempre isso, pois ninguém administra sozinho. O resultado de uma empresa e o seu tempo de vida está inteiramente ligado à força de pessoas. O bom gestor é aquele que entende isso e consegue que as pessoas assim como ele também entendam”, reforça.
Ângelo Cunha
Valores pautados nos pilares da moral e da conduta ética
A Funerária Ângelo Cunha, que completará 70 anos de mercado desenvolveu uma proposta de trabalho ao longo dos anos sempre visando o conforto e atendimento com excelência; a empresa soma onze premiações consecutivas Top Of Mind, como a mais lembrada do segmento em Uberlândia
O patriarca Ângelo Cunha tem suas origens na família Rodrigues da Cunha, de Santa Maria, atualmente conhecida como Miraporanga, em Minas Gerais. Seu pai era um conhecido comerciante em Santa Maria nos fins do Século XIX e início do Século XX. Além de comerciante, dono do armazém de abastecimento da região, o qual se orgulhava por ter 13 portas, seu pai ainda exercia as funções de delegado na cidade. Santa Maria, na época, era um importante entreposto comercial influenciado por Uberada.
Visconde de Taunnay, inclusive, fazia até referência a Santa Maria no famoso épico “A Retirada da Laguna”. Naquela época, as tropas que partiam de Uberada faziam parada em Santa Maria. Dizia ele que circulava por ali cerca de 10 a 15 mil bois, diariamente, sempre com destino a Goiás, São Paulo, Mato Grosso e vice versa.
Ângelo perdeu o pai quando era jovem, em 1910, período em que decidiu vir para Uberlândia, em 1911, para aprender uma profissão. Aprendeu a arte de selaria e montaria. Como era de natureza tenaz e esforçada fez vários cursos por correspondência para seu aprimoramento, pois gostava de ler e de se atualizar. Ângelo Cunha casou-se com Isaura Motta Cunha e teve quatro filhos (Wilson, Eurípedes, Weiss e Aparecida).
Depois de certo tempo no comércio, já na década de 1940, fundou a Funerária Ângelo Cunha. Ângelo sempre esteve envolvido nas rotinas da Igreja Católica e de assistência social, a exemplo dos asilos São Vicente de Paula. Por toda a sua dedicação, sempre atendia aos necessitados com enterros gratuitos, além de transporte com zelo e dedicação. Uma filosofia de trabalho que nasceu e se perpetuou, ao longo dos anos, em valores e crenças que foram transferidos aos filhos e netos que, atualmente, dão continuidade à proposta do patriarca, com a Funerária Ângelo Cunha.
Com a visão de ser a mais conceituada a prestar serviços póstumos e de cerimonial de despedida às famílias de Uberlândia, além de estar dentre as melhores do segmento no País, a Ângelo Cunha se tornou uma empresa onde todos são tratados com dignidade. Uma proposta de trabalho que se transformou em missão, onde as diferenças culturais, religiosas, assim como a condição social são respeitados.
A empresa, prestes a completar 70 anos, possui velórios alocados em diversos bairros da cidade, onde o objetivo é prestar o atendimento o mais próximo possível do domicílio das famílias, visando assim, mais conforto e deslocamentos desnecessários. Além do cerimonial de despedida, a Ângelo Cunha realiza o cortejo até o cemitério onde será realizado o sepultamento em veículos especialmente adaptados para atender ao segmento, em Uberlândia, ou qualquer outra cidade do País.
Para oferecer conforto e tranqüilidade, a empresa, por meio dos seus representantes, sempre participa de seminários e feiras, nacionais e internacionais para aprimorar, cada vez mais, a proposta de trabalho do fundador Ângelo Cunha. Com tamanha dedicação, a empresa soma onze premiações consecutivas do Top Of Mind, como a empresa mais lembrada do segmento funerário em Uberlândia.
Na avaliação dos gestores, a perenidade de uma empresa, de um negócio, só é possível com a aprovação do mercado. Já tendo atravessado diversas crises econômicas e diferentes modelos de gestão pública, os gestores enfatizam que, além da aprovação do mercado é fundamental a empresa atuar com seriedade e excelência na prestação dos seus serviços.
Tanto a visão como a missão da empresa foram fundamentadas desde a sua fundação e sempre estiveram pautadas nos pilares da moral e da conduta ética do fundador Ângelo Cunha. A filosofia de vida do fundador foi repassada de geração a geração, assim como a todos os colaboradores da empresa ao longo destes anos de existência do negócio.
Assim como o fundador Ângelo Cunha, todos os seus descendentes amam e acreditam em Uberlândia que, na tradução dos gestores é uma cidade progressista e acolhedora e que sempre contou com grandes gestores públicos. Para eles, estar com a empresa sediada em Uberlândia, sem dúvidas, é mais um fator positivo que tem contribuído para garantir perenidade ao negócio. “Atualmente toda a família Cunha mora em Uberlândia e iremos investir, sempre, em nossa cidade”, finalizam.
Martins Atacado
No início, apenas um armazém de 110 m²
Atualmente o Martins possui carteira com 370 mil clientes ativos e é líder em seu setor no Brasil; possui três Centrais de Armazenagem, totalizando 336 mil m² de área e 113 mil m² destinados à armazenagem; 38 Centros de Distribuição Avançada espalhados pelo País; mais de 5,5 mil colaboradores e um faturamento anual, em 2008, de R$ 4,1 bilhões
O sucesso da pequena e média empresa é vital para o desenvolvimento sustentável da sociedade. E um sistema que capacite essas empresas a cooperar e competir gerando relações de qualidade, integrando produção e consumo, é a melhor solução para garantir esse sucesso. Esta é a visão do Sistema Integrado Martins, que congrega a Martins Comércio e Serviços de Distribuição (Atacado); o Tribanco, seu braço financeiro; a Universidade Martins do Varejo (UMV) e a Rede Smart.
Com sede em Uberlândia/MG, o Sistema Integrado Martins conta com cerca de 5.500 colaboradores (como são denominados os funcionários) e concluiu 2008 com um faturamento de R$ 4,1 bilhões. A organização possui uma carteira com 370 mil clientes ativos em todo Brasil e é líder em seu setor no Brasil. Possui três Centrais de Armazenagem (336 mil m² de área e 113 mil m² destinados à armazenagem – Uberlândia, João Pessoa e Manaus) e 38 Centros de Distribuição Avançada espalhados pelo País. A Martins Comércio e Serviços de Distribuição oferece mais de 16 mil itens aos seus clientes, que são basicamente pequenos e médios varejistas.
Os 5,8 mil representantes comerciais autônomos da empresa são responsáveis por gerar uma média de 3 milhões de pedidos por ano que são entregues pela frota de 1.335 veículos próprios e mais de 370 terceirizados. Para passar pelo menos uma vez por semana em cada cidade brasileira, estes caminhões rodam cerca de 47 milhões de km por ano. E para garantir a eficiência neste processo há um complexo sistema logístico com tecnologia de última geração.
Mas o embrião do Sistema Integrado Martins foi um armazém de 110 m² inaugurado dia 17 de dezembro de 1953, em Uberlândia, por Alair Martins do Nascimento, que até hoje está à frente da empresa. Transformar a pequena loja no maior grupo atacadista do Brasil exigiu do empresário empenho, determinação, muito trabalho e o cumprimento da promessa feita a seu pai, Jerônimo Martins, de jamais abandonar os valores que lhe haviam sido ensinados em casa.
Além disso, Alair soube detectar uma carência do mercado: a venda por unidade para pequenos e médios varejistas que não precisavam de grandes volumes para suas lojas. Assim, tornou-se o elo com a indústria, comprando em seu nome e distribuindo a carga excedente entre os colegas varejistas da cidade de Uberlândia. Uma das características que diferem a Martins Comécio e Serviços de Distribuição (atacado) da concorrência é a venda fracionada, em que os pequenos varejistas podem comprar pequenas quantidades ou até unidades de um produto.
Até 1964 o negócio era um misto de varejo e atacado – vendedores cobriam a região de Uberlândia, enquanto caminhoneiros levavam mercadorias para o Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Bahia. Foi então que Alair tomou a decisão de se dedicar somente ao atacado.
Em 1972, o empresário deu o primeiro passo para a profissionalização da empresa, quando começou a delegar funções. Em menos de dois anos, o processo de profissionalização foi implementado em toda a empresa, tornando-a referência no mercado.
O que torna uma empresa perene?
“Acredito que as organizações que pretendem perpetuar suas atividades necessitam praticar um conjunto de valores, capaz de alinhar-se com os propósitos comerciais e atender os sonhos das pessoas que compõem sua equipe. Dessa forma constrói a credibilidade necessária a essa perpetuação, porque sem credibilidade nenhuma empresa obtém sucesso e nem se pereniza”, explica Alair Martins.
Para o presidente, os valores de uma empresa são a razão do sucesso de qualquer negócio. Segundo ele, é preciso que a prática destes valores seja incentivada como fator de perenidade.
A importância de uma cidade
A época do nascimento do Martins conjugou eventos de caráter histórico e empresarial que propiciaram a arquitetura do negócio. A construção de Brasília e o conseqüente avanço da fronteira agrícola abriu o Brasil para o interior e ampliou as oportunidades de negócios, revelando a capacidade de trabalho de muitos empresários e a visão de políticos comprometidos com o progresso. “Nós estávamos no lugar certo, na hora certa e juntamos a isso nossa capacidade para trabalhar. Nada foi fácil, mas o esforço e a dedicação do início foram compensados”, reforça Alair Martins.
Além desses fatos, a empresa não foi somente participante das mudanças que ocorreram no interior mas, sim, protagonistas de ações que levaram o progresso e o desenvolvimento a dezenas de localidades espalhadas pelo interior de Goiás, Mato Grosso e Norte do País. “Muitas vezes viabilizamos estradas e caminhos para levar produtos a localidades quase esquecidas do nosso País”, diz o presidente.
Para Alair Martins, a localização privilegiada de Uberlândia foi fator que contribuiu para a vocação do atacado-distribuidor. “Por isso nossa cidade é reconhecida atualmente como a capital do atacado brasileiro”, finaliza.
Tecidos Tita
Tecidos Tita atua há mais de 50 anos no comércio atacadista
Tecidos Tita Ltda, fundada em março de 1954 na cidade de Goiânia-GO, pelo Sr. Manuel da Cunha Rego Madruga, iniciou atividades comercializando, exclusivamente, tecidos por atacado. Em 1958, executando seu plano de expansão, e analisando as possibilidades econômicas de infra-estrutura aliado à estratégica posição geográfica no País, visando o rápido abastecimento dos varejistas de tecidos distribuídos no Brasil, optou-se por abrir sua primeira filial, sendo inaugurada neste mesmo ano uma loja em Uberlândia/MG.
Em 2009, a cidade que comemora seu 121° aniversário, neste mesmo contexto a empresa Tecidos Tita comemora seu 50° ano de atuação no comércio atacadista da região. Localização privilegiada no coração do Brasil, Uberlândia destaca-se pelo seu povo empreendedor, que por atitudes ambiciosas e ousadas, se faz presente nas demais regiões do País.
O Tecidos Tita, percebendo o grande potencial da região, investiu confiante nos últimos 50 anos de trabalho nesta cidade, acompanhando e participando de sua modernização, que além de deter a graça e a tranqüilidade de uma cidade de interior, contrabalancea-se com o arrojado desenvolvimento econômico e financeiro das grandes capitais.
A diretoria da empresa Tecidos Tita, que por sua vez, sempre acreditou e contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do município, sente-se honrada em fazer parte de um grupo de empresas que convivem a mais de meio século com a comunidade uberlandense, participando da fantástica jornada evolutiva de desenvolvimento social, econômico, cultural e urbanístico desta encantadora cidade.
Qual a visão do negócio e quando o mesmo foi definido?
A empresa atua atendendo todo o comércio varejista de tecidos, confecções, cama, mesa e banho. Reunindo em um grande centro atacadista, um mix de produtos capaz de abastecer plenamente os varejistas do nosso segmento, de todas as partes do Brasil. Essa visão foi implantada pelo fundador, mantida e ampliada pela atual diretoria.
Missão do Negócio e quando a mesma foi definida?
A empresa como atacadista, tem a missão de reunir ampla diversidade de tecidos e confeccionados nacionais e importados para oferecer aos seus clientes, opções de negócio suficientes para garantir a sustentabilidade econômica e financeira, independentemente da região em que se encontram. Esta missão foi definida pelo fundador e mantida pelos atuais sócios.
Seu principal negócio
Comercialização de produtos têxteis. Adquire produtos (tecidos, confecções, cama, mesa e banho) de grandes fabricantes do País, recebendo rapidamente seus produtos via transporte rodoviário, devido à sua posição geográfica favorecida, tanto na compra quanto no que diz respeito à distribuição. A empresa atua também na importação direta de tecidos para atender a demanda não suprida pela indústria nacional.
Mercados Atendidos
A empresa atende prioritariamente a cidade de Uberlândia e a região do Triângulo Mineiro, bem como as demais regiões de Minas Gerais e de outros Estados, a exemplo de lojistas do Acre ao Rio Grande do Sul, por meio de venda direta e via representantes.
Na avaliação da diretoria, o que torna uma empresa perene?
Como em todo segmento, a ética e a moral nos negócios é crucial para a continuidade de uma empresa e, nesse prisma, Tecidos Tita tem por filosofia do seu fundador e compartilhada pelos atuais sócios e colaboradores, que zelam pelo cumprimento integral de todas as obrigações fiscais, tributárias, trabalhistas, sociais e ambientais, pois acredita-se que os tributos são recursos capazes de promover o bem estar social, desde que bem aplicados pelo poder público.
Como é trabalhado na organização a transferência de valores, de geração para geração, onde realmente o objetivo fim é manter e cultivar a filosofia da empresa?
A empresa manifesta a filosofia de seu fundador que dispunha de uma incrível sensibilidade para identificar talentos, mas também sabia que se constrói uma organização com pessoas capacitadas e capazes de se adequarem à sua missão e filosofia. Nesse aspecto, engenhosamente, foi fundada e é mantida pelos atuais sócios a “Fundação Manuel Madruga” que oferece, além de outros benefícios, assistência financeira para a educação formal de seus colaboradores, pois assim cumpre o objetivo de prepará-los com qualificação suficiente para que seja cultivada a transferência de valores dos mais experientes para os mais novos dentro da organização.
Na avaliação da diretoria, como seria ter iniciado este mesmo negócio em outra região do país? Estar em Uberlândia foi fato decisor para esta perenidade, este sucesso?
Abastecer o interior do Brasil foi um fator relevante para a instalação de uma unidade da empresa em Uberlândia. Há 50 anos optou-se pela região em função de sua proximidade com os grandes centros industrializados do País, colocando a cidade em uma das principal rota de distribuição no Brasil interligando com maior facilidade às demais regiões.
É notável que essa característica se solidificou, e atraiu para a região diversos segmentos que contribuíram para o desenvolvimento empresarial da cidade e essa evolução agregou diversos valores e conseqüentemente à empresa, possibilitando a modernização tecnológica e administrativa, fator crucial para a perenidade de qualquer organização.
CTBC
Histórias que se misturam
Pioneirismo marca a história de sucesso da CTBC, assim como o posicionamento de vanguarda que se faz presente na atuação da empresa na indústria de Telecom
A CTBC, empresa de telecomunicações do Grupo Algar, foi fundada em 1954 e atualmente está presente nas principais regiões do País, como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Nas capitais São Paulo – e importantes cidades do interior, como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos e Araraquara –, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Curitiba, a empresa oferece serviços de voz, dados e internet exclusivamente a clientes empresariais e corporativos. Na região que compreende clientes residenciais e empresariais no interior de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a CTBC oferece serviços de telefonia fixa, móvel, Internet e vídeo.
O pioneirismo marca a história de sucesso da CTBC, assim como o posicionamento de vanguarda que se faz presente na atuação da empresa na indústria de Telecom. Foi pioneira na oferta da tecnologia 3G na sua área de atuação e nunca vendeu celular bloqueado; primeira rede comercial de fibra óptica; primeira a implantar telefonia celular em SP/MG/GO/MS; primeira a trazer a telefonia digital, celular pré-pago, telefonia via cabo, reconhecimento de fala e telefone público para deficientes físicos de voz e audição; além de ter sido a primeira a lançar o telefone pré-pago fixo e a primeira a criar um conselho de clientes.
Prova da qualidade do atendimento realizado pela CTBC é sua presença constante no primeiro lugar do ranking Índice de Desempenho de Atendimento (IDA), indicador da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para medição de qualidade do atendimento ao usuário. Grande parte deste reconhecimento deve-se aos investimentos realizados em treinamento e na cultura “Gente servindo Gente”, estabelecida pelo fundador do grupo, Alexandrino Garcia.
A Anatel divulgou, recentemente, o novo ranking do IDA, referente ao mês de setembro. E a CTBC, novamente, alcançou a nota máxima nos três segmentos analisados pelo órgão regulador do setor: Telefonia Móvel e Fixa e Longa Distância Nacional. Com a missão de desenvolver relacionamentos e negócios sustentáveis que gerem valor percebido, encantando pessoas e promovendo o potencial humano, a CTBC é uma empresa completa na oferta de produtos e serviços.
O que torna uma empresa perene?
Para os gestores da CTBC, os talentos humanos são os maiores bens que uma empresa pode gerenciar. Cuidar bem dos mesmos, com metodologias adequadas, e assegurar a participação de todos nos processos da companhia são passos importantes para a construção de uma empresa forte e sustentável. “Todos os associados da CTBC e do grupo Algar contribuem e participam ativamente na formação e manutenção dos atributos da marca, que são: compromisso de servir, sustentabilidade, valorização do potencial humano, confiabilidade, competitividade, simplicidade e inovação”, traduzem os gestores.
Outro ponto importante, na avaliação da empresa, é o modelo de gestão adotado, que na CTBC é o modelo “Empresa-Rede”, adotado pelo Algar desde 1989 e, consequentemente, pela CTBC. Este modelo cria uma gestão participativa, onde o modelo cultural é baseado no comprometimento dos talentos humanos. A cultura do comprometimento é a base da organização, sustentada por fortes princípios e valores eleitos e praticados pela empresa.
A história da cidade de Uberlândia e da CTBC se mistura, pois o município e a companhia cresceram e se desenvolveram juntas ao longo dos anos. “Para a CTBC é uma enorme satisfação e motivo de orgulho ser uma empresa mineira, de Uberlândia, que conquistou espaço na indústria de Telecom no País e virou referência, para muitos temas, no segmento”, justificam.
adorei saber sobre as empresas, estão de parabens por essa reportagem!!!
ResponderExcluir