segunda-feira, 14 de março de 2011

Oportunidades de negócios prometem aquecer a relação bilateral Brasil-Índia na feira India Show

SÃO PAULO, 11 de março de 2011 /PRNewswire/ -- Começou hoje 
(11/3), em São Paulo, a feira India Show, promovida pela Confederação 
das Indústrias Indianas (CII). Com presença de 50 companhias do país 
asiático, o evento tem o objetivo de ampliar os negócios indianos no 
Brasil.
    Durante a abertura, Roberto Paranhos do Riobranco, presidente da 
Câmara de Comércio Brasil-Índia, afirmou que a situação dos dois 
países é similar no âmbito sócio-econômico, o que motiva o 
desenvolvimento de projetos em conjunto. "Com investimentos de US$ 1 
trilhão, em cinco anos, ambos os países podem apresentar uma 
variedade de bens, não apenas para seus mercados, mas de interesse 
para terceiros, como para países africanos e asiáticos".
    Segundo Paranhos, será necessária a implementação de programas de 
fomento científico e tecnológico em universidades e na iniciativa 
privada para o desenvolvimento de setores como logística e 
infraestrutura, ainda considerados defasados no Brasil.
    A afirmação foi corroborada por Shubhendu Amitabh, chairman do Comitê 
América Latina e Caribe da Confederação das Indústrias Indianas, ao 
dizer que a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, são 
vetores de crescimento da relação bilateral no setor de 
infraestrutura e logística. Segundo o executivo, a meta do governo 
indiano é atingir US$ 10 bilhões na balança comercial entre os países 
em 2011. "O movimento de cooperação ainda é pequeno, mas tem sido 
contínuo", detecta.
    Apesar do cenário ainda pouco promissor, Alessandro Teixeira, 
secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e 
Comércio Exterior do Brasil, acredita que no fortalecimento da 
relação bilateral nos próximos anos. "Até 2002, 75% das relações 
comerciais brasileiras eram concentradas em apenas quatro parceiros, 
entre eles, Estados Unidos, Argentina e outros dois países europeus", 
lembra. 
    Uma das principais necessidades da Índia e que revela o interesse 
pelo Brasil é a alimentação. Os governos querem reforçar a cooperação, 
especialmente, em agronegócio. "Em 2012, o Brasil será o maior 
produtor de alimentos do mundo, o que desperta interesse do governo 
indiano", afirma o secretário-executivo.
    Segundo Vinod Sachdeva, encarregado de negócios da embaixada da Índia 
no Brasil, há grande desperdício de alimentos no país asiático. 
"Surgirão oportunidades no agronegócio, pois o Brasil tem importante 
conhecimento em preservação de seus recursos naturais e de 
alimentos", afirma.
FONTE  India Show
VOICE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Leia Aqui: Empresas que investem em sustentabilidade a favor de um mundo melhor para esta e as futuras gerações.

 

Case | Souza Cruz Uberlândia

Otimização na gestão de resíduos sólidos da fábrica de Uberlândia

Durante os últimos anos a unidade implementou diversas ações visando racionalizar o uso da matéria prima, identificando nos diversos processos industriais a oportunidade de evitar perdas, bem como aprimorar a manutenção e operação dos equipamentos. Estas ações resultaram em economia, respeito ao meio ambiente, além do reconhecimento, com a 8ª posição no Benchmarking Ambiental Brasileiro, prêmio recebido no segundo semestre de 2010.

Para que todo o processo fosse desenvolvido, foi trabalhado junto aos colaboradores o conceito de reutilizar tudo que fosse possível nos processos produtivos ou de apoio e, caso não fosse possível, os resíduos seriam enviados para a reciclagem ou compostagem com o auxílio de empresas especializadas e licenciadas para esta atividade.

Das 7500 toneladas de resíduos geradas em meados de 2000, em 2009, apenas 30 toneladas eram enviadas ao aterro sanitário de Uberlândia. E este resíduo era composto por papel higiênico, papel toalha e resíduos alimentares, apenas 0,4% do que era gerado pela unidade. O restante, equivalente a 99,6%, foi reutilizado internamente, como composto orgânico por meio de compostagem ou reciclados, incluindo os resíduos perigosos Classe I, conforme estabelecido na NBR 10004.

É sabido que as indústrias devem ter como meta contribuir para a manutenção de um meio ambiente adequado, procurando desenvolver novas tecnologias para racionalizar, reaproveitar, reciclar e tratar todos os seus resíduos gerados durante o processo produtivo. A gestão adequada destes envolve ações como prevenção, minimização, conscientização, racionalização, reutilização, reciclagem, busca de tecnologias mais limpas, além de substituição de matéria prima por outras menos poluentes e, se possível, a utilização de resíduos como fonte energética.

Segundo a Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos) até o ano de 2007 a disposição dos resíduos industriais em aterros compreendia, em média, 76% dos resíduos gerados, ou seja, mesmo com uma melhora significativa na destinação final dos resíduos nos últimos anos, ainda há um longo caminho a percorrer para se chegar a uma gestão adequada dos resíduos sólidos gerados no Brasil.

O projeto Souza Cruz Uberlândia demonstra a busca constante da empresa em alcançar o desenvolvimento econômico aliada as necessidades sócioambientais da sociedade, resultando em um índice de 99,6% de destinação adequada dos resíduos gerados em sua unidade.

A implantação

Desde a implantação, a Fábrica de Uberlândia desenvolve atividades que visa a preservação do Meio Ambiente, contemplando em suas ações a realização de estudos, projetos e implantações que atendem a requisitos técnicos, legais e da própria política da empresa, que busca concretizar melhores resultados para o desenvolvimento de suas atividades nesta importante área de preservação do Meio Ambiente, interno e externo.

Das 7500 toneladas de resíduos sólidos gerados em 2000, 40% deste total era destinado ao aterro sanitário de Uberlândia, ou seja, 3000 toneladas por ano eram destinadas ao Aterro Municipal, que é considerado doméstico e não industrial.

Buscando alternativas, a empresa desenvolveu parceria com empresa especializada em Compostagem que, a partir de 2001, começou a receber parte dos resíduos de pó de fumo, casca de lenha, cinza das caldeiras e lodo da Estação de Tratamento de Efluentes.

Em 2005 iniciou-se utilização do resíduo do pó de fumo como matriz energética nas caldeiras, projeto desenvolvido em parceria com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), sendo finalizado em 2007. Neste mesmo ano foi iniciado o Projeto de Destinação de Pó de Fumo para a Fazenda Buriti da Prata, onde o mesmo foi destinado como composto orgânico em complementação a adubação tradicional.

No ano de 2008 foi realizado o investimento para a implementação da área de segregação de resíduos da unidade, uma área de aproximadamente 500 m2, onde os resíduos são pesados e destinados nas respectivas caçambas de coleta. Nesta área é realizado o monitoramento e o inventário mensal de resíduos enviados para o órgão ambiental. Para aumentar a confiabilidade das informações geradas foi adquirida, também em 2008, uma balança rodoviária que foi instalada próxima à saída da fábrica.

Em 2009 foi adquirido o equipamento para a realização do tratamento de emissões atmosféricas através de filtros de manga, cujo objetivo final é retirar a maior quantidade possível de material particulado, possibilitando a destinação correta de cinzas geradas neste processo.

A sincronia, abrangência e motivação

Desenvolvido com uma visão multidisciplinar, o projeto sempre esteve focado na cooperação e participação de várias áreas e unidades da companhia, principalmente com o envolvimento de diversos profissionais.

O processo de implementação e monitoramento das ações envolveram diretamente 48 colaboradores das áreas citadas a seguir, além de contar com mais 15 colaboradores de empresas parceiras no desenvolvimento dos projetos. É importante mencionar que a execução destas atividades possibilitou o desenvolvimento individual de todos os envolvidos, através dos treinamentos e discussões realizados em todas as etapas dos projetos, que contou com a participação das seguintes áreas:

Engenharia Industrial:

Área responsável por coordenar todas as ações de meio ambiente da fábrica de Uberlândia e potencializar seus resultados. Desenvolveu e implementou os projeto de queima de briquete; a destinação do pó de fumo para a Fazenda Buriti da Prata; a área de segregação de resíduos; além do monitoramento do inventário e instalação da balança de pesagem.

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento:

Envolvimento direto de pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa que acompanhou e contribuiu para a implementação das ações do projeto de queima do resíduo de pó de fumo na forma de briquete.

Segurança do Trabalho:

Esteve presente em todas as etapas do projeto avaliando e orientando todas as ações a fim de minimizar eventuais riscos de acidentes nas operações tanto na área industrial quanto na Fazenda Buriti da Prata.

Segurança Patrimonial:

Esteve presente em todas as etapas do projeto avaliando e orientando todas as ações a fim de minimizar eventuais riscos ao patrimônio da empresa.

Setor de comunicação corporativa e treinamento:

Auxilio em todas a etapas que houve a necessidade de comunicação interna e externa, além de realizar algumas etapas de treinamento para o desenvolvimento do projeto.

Equipe multidisciplinar

Uma equipe de consultores e de profissionais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), multidisciplinar e especializada em planejamento ambiental com vasto conhecimento técnico referente ao manejo florestal e caracterização dos resíduos gerados, foi responsável pelo monitoramento das ações implementadas na destinação do pó de fumo na Fazenda Buriti da Prata.

A política ambiental da empresa possui a premissa de que a empresa adotará práticas, produtos e serviços que atendam a legislação ambiental e a de segurança e saúde ocupacional vigente no país, além dos requisitos da BAT (Bristish American Tobacco), minimizando adequadamente os impactos da sua atividade ao meio ambiente.

Durante esses últimos anos a unidade implementou diversas ações visando racionalizar o uso de matéria prima, identificando nos diversos processos industriais a oportunidade de evitar perdas, bem como aprimorar a manutenção e operação dos nossos equipamentos.

Em 2003 foi instituída pela prefeitura municipal de Uberlândia uma taxa de entrada de resíduos no aterro municipal de Uberlândia, cobrado por tonelada, neste cenário se nada tivesse sido feito entre o ano de 2000 e 2003, a unidade teria encaminhado por ano, aproximadamente, 3.000 toneladas (40% dos resíduos gerados na unidade) com um custo aproximado de R$ 225 mil/ano. Com as ações, este gasto foi evitado.

Em 2005 começou o estudo sobre a utilização do resíduo de pó de fumo como matriz energética, propiciando a utilização média de 60 toneladas de pó de fumo nas caldeiras reduzindo o consumo de lenha de eucalipto.

Em 2007 foi investido R$ 120 mil para a adequação e implementação da área de segregação de resíduos, sendo que todos os resíduos recolhidos nos setores da unidade passaram a ser pesados e direcionados para empresas especializadas em reutilização e reciclagem de resíduos. O ponto forte foi identificar, por área, a origem de todos os resíduos da unidade, permitindo o desenvolvimento de projetos de conscientização direcionados para cada setor da unidade.

O IEF/FEAM autorizou a quantidade de três ton/hectare para os projetos adultos e 1 ton/hectare para os projetos em plantio. Foi investido R$ 60 mil para a implementação deste projeto, que é a utilização de pó de fumo como complementação a adubação química, realizada na Fazenda Buriti da Prata. Em 2009 foi investido R$ 2,3 milhões no sistema de emissões atmosféricas através de filtros de manga.

Resultados

Desde do inicio da implementação das etapas do projeto Otimização na Gestão de Resíduos Sólidos da Fábrica de Uberlândia, a empresa obteve diversos ganhos ambientais e econômicos, pois evoluiu de uma forma consistente o conceito de sustentabilidade na geração de resíduos sólidos.

No quesito econômico a unidade deixou de gastar aproximadamente R$ 225 mil/ano com a destinação adequada dos resíduos orgânicos (cinza de caldeiras, lodo da ETE, casca de lenha e resíduo de pó de fumo) que são enviados, atualmente, para a compostagem. Antes, era enviado para o aterro municipal.

Foi feita ainda a otimização da destinação de resíduos em caçambas de maior porte, com capacidade de 24m3, reduzindo de 3000 caçambas para 950 por ano, uma redução de custo de R$ 80 mil/ano.

Na questão ambiental inovou-se com a criação de alternativas sustentáveis para o negócio, como a utilização de 720 toneladas/ano de resíduo de pó de fumo como matriz energética (Projeto Briquete). A utilização de 530 toneladas/ano de pó de fumo enviados para a Fazenda Buriti da Prata para ser incorporado diretamente no solo como complemento para a adubação química.

Com a implementação da área de segregação, a unidade ganhou em eficiência no monitoramento e na acuracidade de todos os resíduos gerados, possibilitando o acompanhamento de sua geração por área e, também, o desenvolvimento de projetos de conscientização focado para a realidade de cada setor na unidade.

Um ganho expressivo para a organização é a possibilidade de conhecer de forma bem abrangente seus processos industriais, avaliando e analisando o grau de controle estabelecido dentro de cada um deles, mapeando a geração dos resíduos em cada etapa, disponibilizando um inventário desses resíduos com toda a clareza e confiabilidade dos dados, mensurando a sua geração e estipulando indicadores ambientais para acompanhar a sua eficiência garantindo a correta destinação final de todos os seus resíduos.

Este projeto é de extrema importância para a organização pois demonstra cada vez mais sua preocupação com o desenvolvimento sustentável, reforçando sua política de gestão integrada voltada para a busca constante da melhoria continua.

 

 

Case | Cemig

Ações da Cemig para conservação da biodiversidade

A Cemig promove ações de proteção aos ecossistemas e conservação da biodiversidade, dentre as quais merecem destaque o investimento em projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, a manutenção de Estações Ambientais e unidades de conservação e o desenvolvimento de programas para a ictiofauna, com destaque para o Programa Peixe Vivo.

As estações ambientais da Cemig são áreas utilizadas para a realização de estudos sobre a fauna e a flora, atividades de educação ambiental e visitas programadas. Essas estações possuem mais de 4.000 hectares de áreas protegidas, distribuídas nas Reservas Ambientais de Galheiro e Jacob (ambas Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs), Volta Grande, Peti, Itutinga e Machado Mineiro.

A Unidade de Conservação Galheiro localiza-se no município de Perdizes, região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba e, nessa Estação, a Cemig desenvolveu o Projeto de Monitoramento do Lobo-Guará, visando à preservação do maior canídeo da América Latina. Iniciado em 2004 por meio de convênio entre a Cemig e a Fundação Zoobotânica, esse projeto encontra-se em fase final, e envolveu pesquisa sobre a ecologia do lobo-guará utilizando tecnologia de telemetria via satélite na Estação Ambiental.

A Estação Ambiental de Jacob situa-se no município de Nova Ponte, nas margens do reservatório da UHE de Miranda e é constituída por formações florestais secundárias e cerrado, característicos da área de influência do reservatório. Os principais objetivos dessa estação são a proteção da fauna e flora, desenvolvimento de estudos científicos, educação ambiental e integração com a comunidade do seu entorno.

A Estação Ambiental de Volta Grande está localizada nos municípios de Conceição das Alagoas/MG e Miguelópolis/SP, próximo a Uberaba, em área do ecossistema Cerrado. A estação foi criada com o principal objetivo de garantir a preservação da biodiversidade das espécies de peixes e monitoramento da qualidade da água, bem como o desenvolvimento de estudos e pesquisas da fauna e flora e programa de educação ambiental. Hoje, a Estação Ambiental Volta Grande passa por um projeto de adequações, principalmente na infraestrutura, para ser transformada em Centro de Excelência em Ictiologia, com envolvimento da Cemig. órgãos ambientais e universidades, tendo como principal objetivo o desenvolvimento de pesquisas sobre peixes.

Programa Peixe Vivo

Dentre os programas que desenvolve para a ictiofauna (peixes), a Cemig destaca o Programa Peixe Vivo, que em 2009 completou dois anos de existência. O programa desenvolve diversas atividades voltadas para o incremento das ações de conservação da ictiofauna em Minas Gerais. O ano marcou o início da execução de quatro projetos de pesquisa em parceria com importantes centros de pesquisa do estado, na busca de soluções que integrem a geração de energia hidrelétrica com a conservação da ictiofauna.

Também em 2009 houve avanços significativos no projeto de criação de um dos maiores centros de pesquisa em ictiofauna do Brasil, com o início das obras de reforma dos prédios e tanques de piscicultura da Estação Ambiental de Volta Grande, que se tornará futuramente o Centro de Excelência em Ictiologia de Volta Grande.

O programa também teve resultados importantes na integração com as demais áreas da Empresa e de setores da sociedade. Em 2009 foram realizados diversos seminários, fóruns e encontros que tiveram como objetivo a disponibilização, para a sociedade, de informações sobre as ações da Cemig para a conservação da ictiofauna. O programa recebeu o 4º Prêmio Brasil de Meio Ambiente (prêmio promovido pelo Jornal do Brasil) como melhor trabalho de Fauna e Flora em 2009.

A Cemig possui dois viveiros florestais localizados nas estações ambientais de Itutinga e de Volta Grande e um laboratório de sementes. Esses viveiros existem para suprir a demanda dos programas ambientais desenvolvidos pela Companhia. A produção de mudas é programada em função da demanda própria e de prefeituras, ONGs, órgãos públicos e instituições de meio ambiente, para utilização em programas de proteção ao meio ambiente.

Programa A16%

O Programa AI6% - Formando Cidadãos surgiu em 2000. O objetivo geral é ampliar a parceria com os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), procurando apontar oportunidades de melhoria no relacionamento entre os Conselhos, as Organizações e a Companhia. Isso possibilita a otimização do impacto social das empresas do grupo nas comunidades do entorno, possibilitando a execução de programas e serviços de promoção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em situação de risco social. Dessa forma, a Companhia promove e incentiva a participação voluntária dos empregados da Cemig e Associação Intergerencial da Cemig (AIC) em práticas sociais, estimulando-os também a contribuir por meio do repasse de parte de seu Imposto de Renda devido às CMDCAs.

Os resultados alcançados ano após ano vêem se superando. Em 2009, a meta de arrecadação de valores absolutos não foi atingida, mesmo tendo sido 1,87% superior ao montante de 2008. A campanha de 2009 possibilitou a ampliação do número de instituições beneficiadas passando de 147 para 193.

As organizações beneficiadas pelo Programa atuam em educação, capacitação para o trabalho, geração de renda, abrigos e casa lar. 38% das organizações têm como objetivo o apoio a portadores de necessidades especiais, que assim representam o maior grupo beneficiado. Elas estão localizadas em municípios com população variando de 3,8 mil a 2,2 milhões de habitantes; das 193 organizações, 41 situam-se em municípios com menos de 20.000 habitantes, das quais 21 em municípios abaixo dos parâmetros considerados ideais para o desenvolvimento segundo os indicadores do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, 2000, Índice de Exclusão Social – IES e Índice de Desenvolvimento Infantil – IDI, 2004.

A avaliação de impactos decorrentes da aplicação dos recursos cabe aos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Já a Cemig avalia a aplicação dos recursos.

www.cemig.com.br

Acesse o relatório de Sustentabilidade da empresa

 

 

Case | Sercal

Agregando valor com boas ideias

A Sercal, empresa de Monte Carmelo, identificou a oportunidade de produzir adubo a partir das cascas da madeira que é manuseada em seu pátio; além de contribuir com o meio ambiente, a empresa agregará mais valor aos seus funcionários com novos benefícios criados com esta oportunidade

Para mudar uma realidade, segundo diversos especialistas, basta ter atitude. E foi o que aconteceu com a Sercal – Serraria Carmelitana, empresa que está no mercado há pouco mais de seis anos e sediada em Monte Carmelo/MG, que fica a pouco mais de 110 km de Uberlândia. No ramo de beneficiamento de pinos e eucaliptos, a Sercal chega a movimentar, diariamente, algo em torno de nove carretas de madeira, ou seja, 2,3 mil carretas/ano ou algo em torno de 84 mil metros cúbicos de toras manuseadas no pátio, que chegam das florestas, são armazenadas, depois levadas para as serras.

Com o processo de manuseio no pátio, a casca da madeira vai ficando pelo caminho e, que, no final de cada mês acaba resultando em um significativo volume. Para garantir eficiência aos caminhões e outras máquinas que trafegam pelo pátio, é preciso retirar as cascas de tempo em tempo. “E este era um dos problemas: afinal, o que fazer com este entulho”, comenta o empresário Glênio Pena Naves de Oliveira que é sócio diretor da Serraria.

Num primeiro momento as cascas passaram a ser retiradas do pátio, que é no chão batido, um processo que começou a produzir uma mistura de terra com cascas. Mas não existia um destino final e tudo era amontoada num canto do pátio da empresa. Além de “entulho”, naquele momento, diz Glênio, “estávamos gerando uma fragilidade para o nosso negócio, principalmente com a possibilidade de incêndios”.

É que a casca, quando bem seca, se torna um material de fácil combustão. Por estar às margens do pátio e ao lado de pastagens, já ocorreu princípios de incêndios, de transferência do fogo, com facilidade, do capim para as cascas. “Começamos a entender que tínhamos um problema para resolver, primeiro com relação a segurança e, depois, com relação a quantidade de cascas (montanhas) que estamos juntando no pátio”, explica o empresário.

A atitude

“Bastou uma simples atitude para mudarmos, completamente, a maneira de administrar a situação, que deixou de ser um ‘problema’ e se transformou em uma ‘oportunidade’ de mercado”, comenta o empresário. Foi com o apoio do consultor Roberto Rodrigues, da RR Life, que identificou-se que toda aquela ‘montanha’ cascas poderia ser transformada em adubo, praticamente orgânico.

E foi o que aconteceu. A empresa encomendou uma análise técnica e ficou comprovado. “Todo o entulho que tínhamos, na verdade, se tratava de uma rica matéria-prima que poderá ser processada e vendida no mercado como adubo”, diz Glênio. Além do setor de jardinagem, o produto final, após finalizados os testes, poderá ter diversas outras aplicações, inclusive no reflorestamento.

A oportunidade

Para o consultor Roberto Rodrigues, o adubo nem teve produção iniciada, mas já tem comprador garantido no mercado. “Foi só informarmos que tínhamos a oportunidade de produzir adubo a partir das casas que recebemos solicitações, principalmente do setor de jardinagem, que consome uma boa quantidade em projetos e na venda ao varejo, em embalagens econômicas”, explica o consultor.

Para Glénio, a oportunidade será agora revertida, principalmente, em benefícios aos funcionários. “Boa parte dos nossos funcionários vieram de lavouras do município. Aqui, além da garantia do salário mensal, passaremos a oferecer importantes benefícios, a exemplo da cesta básica e até mesmo plano de saúde. E foi com a oportunidade encontrada que já estamos planejando o retorno da receita com a venda do adubo provido da casca da madeira em benefícios aos nossos funcionários”, diz.

Com a proposta a Sercal agrega valor na relação com seu funcionário e, acima de tudo, assume compromisso maior com o meio ambiente, se tornando ainda mais responsável ambientalmente, contribuindo com a sustentabilidade do seu negócio.

Para o consultor, é possível mostrar à comunidade que, por meio de ações simples, mas com significativa relevância, é possível transformar realidades e contribuir com um meio ambiente muito mais saudável. “Antes tínhamos um custo para tirar as cascas do nosso pátio. Agora passaremos a ter receita com o processo”, enfatiza Glênio. E complementa: “Não precisamos jogar lixo/entulho no meio ambiente. Com consciência e atitude, temos como garantir efetividade na nossa proposta de negócio sustentável”.

O negócio Sercal

A empresa mantém florestas próprias e processa madeira de outros fornecedores. Seu negócio está diretamente ligado à produção de caixas (embalagens) para produtores de verduras e legumes da região de São Gotardo/MG e para indústrias de metalurgia (fabricantes de peças para motores). A Sercal ainda prepara madeira para ser utilizada na construção civil (a exemplo de tábuas e pontaletes) e é produtora de cavacos para o setor de biomassa (utilização em caldeiras para geração de vapor). Neste segmento, o principal cliente é a Cargill, unidade Uberlândia. Já esta em fase de testes o fornecimento de eucalipto tratado. Entre outros produtos, também fabrica forro paulista.

A empresa já processa algo em torno de sete mil metros cúbicos de toras de madeira/mês. Toda a madeira é produzida na região de Monte Carmelo. A região sedia outras empresas do mesmo setor, o amplia a possibilidade de agregar mais valor ao processo da fabricação do adubo, por considerar o volume do manuseio somado às demais serrarias instaladas na região. A Sercal se reafirma com tecnologia de ponta e com constantes investimentos nessa área. Parte do seu processo já é automatizado.

 

 

Artigo | Sustentabilidade

Quando o subproduto vira “super produto”

Que o mundo está se transformando rapidamente, todos nós sabemos. Que as pessoas estão mais conscientes quanto a estas transformações também não é nenhuma novidade. Talvez possa ser surpresa para alguns, o fato de certas empresas estarem mais preocupadas e atentas às leis ambientais, às responsabilidades sociais e ao impacto causado pelas suas atividades produtivas. Há uma tendência visivelmente positiva quanto a isso, mas ainda é muito cedo para comemorarmos.

Sempre que inicio algum projeto de consultoria, preocupo-me em olhar para todos os setores da empresa, bem como para as ações que ela desenvolve. Procuro fazer tudo o que é preciso ser feito, mas também procuro sempre por aquilo que as empresas não fazem questão de olhar, sendo assim, não valorizam, não querem, não olham e, conseqüentemente, descartam.

Explico melhor. Existem varias empresas que, ao produzirem, geram vários tipos de resíduos e descartes que geralmente tem um destino apropriado, no entanto, nem sempre é o mais correto. Pior que isso, existem situações em que estes resíduos são encaminhados para locais não apropriados e que, com isso, causam danos ao meio ambiente e aos cofres públicos. Quem acaba pagando a conta somos nós, é claro. O fato lamentável, além do que citei anteriormente é que, tais resíduos poderiam ser revertidos em benefícios a estas empresas e muitas nem se dão conta.

Recentemente me deparei com uma situação bastante interessante. Aliás, duas situações. A primeira foi quando, ao caminhar pelo pátio industrial de uma empresa que buscava empregar meus préstimos de consultoria, notei que havia uma enorme quantidade de materiais orgânicos sobre o chão e alguns amontoados no entorno da fabrica. Tais resíduos são oriundos da madeira (pinus e eucalipto), expelidos no momento do corte das toras, cujo produto fim é a fabricação de tabuas para construções civis, vigas e caixas para armazenagem de frutas e verduras. Misturados a esses resíduos estavam casca, serragem e pó de madeira, além de terra.

Essa mistura se transforma em uma maravilhosa e fértil composição, que pode ser utilizada em vários meios, a exemplo da jardinagem; cultivo de mudas; substrato para hortaliças; etc.

Como esta empresa contratara-me para verificar as áreas financeira, organizacional, comercial e comportamental, fiquei pensando se tais resíduos não poderiam ser aproveitados, comercializados e transformados em benefícios para seus colaboradores. Dito efeito. A empresa já programa a aplicabilidade dos recursos financeiros oriundos dessa “descoberta” à implementação de programas de capacitação; benefícios básicos, como cesta básica e plano de saúde; além de outros feitos.

Imaginamos que, com isso, a efetividade, o comprometimento, a auto-estima, além de outros aspectos importantes ligados as pessoas que integram o trabalho da empresa, como pro-atividade fatalmente apontará melhoras, repercutindo na melhoria da qualidade da mão de obra e na diminuição do turnover. Com isso, a qualidade de vida será melhorada.

A segunda situação é que o risco de incêndio e a proliferação de insetos e roedores vai diminuir ou ser totalmente eliminado. Imaginamos que daí para frente os benefícios só tendem a aumentar. Em suma, precisamos olhar para o que produzimos; como produzimos; para quem produzimos; por meio de que, e de quem produzimos e, principalmente, o que deixamos de produzir. É preciso aproveitar, sempre, as oportunidades que surgem mas, também, saber e preocupar-se em criá-las quando elas não estão claras. É preciso pensar em sustentabilidade empresarial do início “aos fins”.

Roberto Rodrigues é professor e consultor da R. R. Life Consulting

www.rrlifeconsultoria.com.br

 

 

Recycleaner: Logística de Resíduos

Imagens: da empresa, dos processos, do empresário Carlos Castro

Páginas: 4

Respeitar o meio ambiente e gerar soluções para garantir sustentabilidade

Instalada em Uberlândia, a Recycleaner desenvolve conceitos de logística e gestão de resíduos para reutilização e destinação final de produtos recicláveis, retornáveis e perigosos

A empresa Recycleaner, criada em 2002 e sediada em Uberlândia, desenvolve conceitos, cria modelos de gestão de resíduos e contribui com a melhoria dos processos para destinação adequada de resíduos industriais ou gerados por empresas comerciais, entre outras. Com dinamismo, a empresa atende uma das mais rigorosas tendências do mercado, que é a responsabilidade ambiental de cada negócio.

Legal e ambientalmente adequada, a empresa se apresenta no mercado como uma das mais estratégicas parcerias de sucesso para diversos outros negócios.

Está preparada para atender as reais necessidades do mercado quanto às melhores práticas de gestão e destinação de resíduos industriais sólidos e orgânicos (veja lista), obedecendo padrões estabelecidos por órgãos ambientais e regulamentadores, como exemplos as Resoluções do CONAMA, as Deliberações normativas do COPAM, a ISO 14001 , as NBRs 10.004, 7.500 e etc.

“Desenvolvemos práticas e conceitos ambientais, processos que são de extrema importância para o funcionamento ambientalmente correto de diversas empresas. Buscamos as melhores alternativas para auxiliar nossos clientes na destinação final resíduos de maneira adequada, sem interferir no meio ambiente”, explica Carlos Castro, diretor da Recycleaner.

Além dos resíduos recicláveis, a empresa desenvolve logística integrada de resíduos retornáveis, orgânicos e, também, perigosos. E todos estes processos são desenvolvidos com o auxílio de parceiros, por exemplo a Ecoblending, que cuida da destinação final para resíduos perigosos e contaminantes. “Recolhemos estes resíduos junto aos nossos clientes, armazenamos e encaminhamos para destinação correta, seja para a reciclagem ou para o descarte final”, informa o empresário.

A Recycleaner desenvolveu um formato de negócio que atende seus clientes dentro de um padrão profissionalizado, atendendo exigências ambientais de qualquer negócio. Para desenvolver esta logística integrada de resíduos, a empresa é dotada de caminhões com monitoramento via satélite que são acompanhados desde a coleta até o destino final do resíduo, oferecendo assim, segurança no processo. Além dos caminhões, as caçambas também são monitoradas e com o auxilio desta tecnologia, pode-se acompanhar passo a passo todas as etapas do processo.

“Dentre algumas inovações, teremos em breve como disponibilizar ao nosso cliente, uma ferramenta 24h para que ele possa acompanhar a rastreabilidade do resíduo gerado pelos processos produtivos de sua empresa. Ou seja, o cliente saberá e acompanhará, no mesmo instante, a destinação final do resíduo gerado. Nossa proposta é que o cliente seja informado do momento da coleta até o destino final do resíduo”, explica Carlos Castro.

Lixo x Resíduos

O que antes era chamado de lixo, atualmente, é considerado resíduo e são classificados enquanto recicláveis, retornáveis ou que necessitam de tratamento final antes de serem descartados (que geralmente são resíduos contaminados). “Mas, a grande vantagem é que praticamente quase tudo tem possibilidade de reaproveitamento. Assim, o que não é reutilizado ou reciclado, requer tratamento”, explica o empresário. Neste contexto, a Recycleaner desenvolve soluções na medida certa para o segmento produtivo, seja uma pequena, média ou grande indústria, assim como o comércio (principalmente com resíduos recicláveis).

É importante destacar que a Recycleaner não assume papel de empresa recicladora, ela é uma solução para o segmento produtivo, principalmente a indústria que requer certificados de segurança ambiental em seus processos. “Este é o nosso negócio. Oferecemos tudo o que uma empresa necessita para desenvolver seus processos atendendo a legislação nacional”, informa.

Segundo o empresário, a Recycleaner é uma empresa preparada para atender todas as necessidades do cliente e desenvolve um formato exclusivo de atendimento, tudo de acordo com as exigências legais e com a realidade do cliente. A empresa atende Uberlândia e a região, num raio de até 300 km, a exemplo de empresas instaladas em Catalão/GO; Uberaba; Araxá e outras cidades do entorno de Uberlândia.

Dentre os projetos futuros, está a proposta de fechar o ciclo da reutilização, ou seja, materiais recicláveis que são recolhidos, com o auxílio de parceiros no processo, a Recycleaner pretende retornar estes materiais reciclados aos mesmos clientes. No exemplo do plástico, após reciclagem, o mesmo pode ser retornado ao mercado no formato de mangueiras, e outros produtos. No caso da madeira, a mesma já está retornando ao cliente com biomassa para a geração de energia. Nestas duas situações, aplica-se a logística reversa.

A empresa já faz a gestão logística de algo em torno de 700 a 900 t/mês, mas esse volume, segundo Carlos Castro, representa menos de 10% de tudo que é movimentado só em Uberlândia. “Estamos trabalhando para agregar soluções aos nossos clientes”, enfatiza. Para o empresário, a administração de resíduos é algo básico e que todas as empresas, principalmente as ambientalmente responsáveis e que trabalham com o foco na sustentabilidade. “Essa premissa é valida aos cidadãos e, principalmente, às empresas”, reforça. O processo desenvolvido pela Recycleaner garante sustentabilidade aos clientes atendidos, além de gerar emprego com a gestão de resíduos e contribuir, diretamente, com um mundo melhor.

Inovação

A empresa é pioneira na utilização do Bulb Eater, um sistema eficiente e ecologicamente correto de destruição e descontaminação de lâmpadas fluorescentes. Este sistema foi testado e aprovado pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia da USP. A empresa inova um pouco mais com a coleta de resíduos orgânicos (exceto alimentos). Neste caso, destina-se, de forma ambientalmente correta, todos os resíduos recicláveis, retornáveis e principalmente os resíduos orgânicos após a sua inoculação (introdução).

A Recycleaner também fornece equipamentos de coleta, acondicionamento e transporte adequado para cada categoria de resíduo. A empresa possui equipamentos para a descaracterização, enfardamento e outros que possam ser necessários para a melhor destinação dos resíduos.

Box 1

O que são materiais recicláveis

Plástico

Papel

Papel

Embalagens diversas

Bombonas (recipiente)

 

O processo da Recycleaner

A Recycleaner faz mapeamento ambiental dos processos produtivos; identifica e analisa os resíduos recicláveis e retornáveis; elabora projeto de logística e destinação final de resíduos identificados; coleta, faz triagem, prepara e envia os resíduos para empresas recicladoras e outras licenciadas por órgãos ambientais. A empresa elabora e entrega relatórios de rastreabilidade dos resíduos coletados e destinados. A destinação pode ser reciclagem, reutilização, coprocessamento, incineração ou a inertização.

 

 

Nacional Expresso

Vantagem Competitiva por meio de Ações Sustentáveis

O conceito de sustentabilidade está intimamente relacionado com o de Responsabilidade Ambiental da Nacional Expresso. Esta idéia adquire vantagem competitiva, pois está integrada como estratégia única da empresa.

Abordada a questão de cuidar e melhorar do meio ambiente para as atuais e futuras gerações, a Nacional Expresso está de olho nas necessidades e conceitos desta Responsabilidade. Dentre as medidas aplicadas, três podem ser destacadas: a utilização do combustível diesel, a reutilização da água e manutenção preventiva dos ônibus.

Combustível Diesel

A empresa trabalha com o biodiesel desde 2007, uma boa alternativa por se tratar de uma fonte de energia renovável. Nas garagens de São Paulo e Curitiba, a Nacional Expresso utiliza o óleo diesel “BS -500” denominado metropolitano, que emite 500 partes por milhão (ppm) de presença de enxofre. Nas demais garagens, a empresa utiliza o óleo BS -1800 – conhecido como diesel do interior ou tradicional. Emite 1800 ppm.

Reutilização da água

A Nacional Expresso iniciou a primeira estação de tratamento de água para reuso na cidade de Goiânia, a fim de reaproveitá-la na lavagem dos veículos, peças e motores. Através deste processo, além de ajudar a preservar o meio ambiente, reduz drasticamente em até 90% os custos com água.

Manutenção Preventiva

No momento estabelecido, os veículos passam por inspeção nos bicos injetores, troca de filtros, nos componentes do sistema de alimentação e ajuste na bomba. Estes procedimentos permitem que, além da queima de combustível ser completa, reduz o consumo de óleo diesel e, por conseguinte, a emissão de poluentes.

A partir de iniciativas como estas, a Nacional Expresso mantêm o esforço de proporcionar benefícios à comunidade e valorizar o ambiente em que faz parte, contribuindo para que as gerações futuras tenham uma qualidade de vida melhor.

Artigo Sustentabilidade – Vera Pati

 

Sustentabilidade é o uso de recursos naturais visando a manutenção dos mesmos para as gerações futuras, proporcionando condições básicas para a vida com qualidade. Estes recursos são o ar, a água, as condições equilibradas do clima, a camada de Ozônio que envolve a terra, energia, os biomas que abrigam a grande diversidade de vida neste planeta azul, os minerais, vegetais, animais e seres humanos.

Até pouco tempo atrás não se falava em sustentabilidade. Este é um conceito novo, que começou a ganhar valor e espaço na mídia, pela pressão exercida por cientistas preocupados com o destino da Terra.

Sustentabilidade é um valor novo praticamente recém-nascido, que não é ainda de domínio de todos. Quando surge um novo valor social, este é absorvido lentamente pelo grupo de pessoas que convive naquela comunidade. Chega em primeiro lugar às mentes das pessoas de grupo que o criou, para em seguida ir se espalhando pelo todo. Em uma época como a nossa de comunicação globalizada, o novo valor é mais rapidamente disseminado, e seria de se esperar que fosse absorvido e praticado com maior rapidez.

Mas não é assim que ocorre. Mudanças sociais, sejam elas quais forem são lentas, encontram resistência mental e emocional. O novo é ameaçador para muitos, porque nos obriga à revisão de nossos comportamentos, crenças e valores. Revisão esta que muito freqüentemente faz com que nossos erros sejam percebidos, em aspectos sobre os quais temos uma auto-estima elevada.

Este processo mexe com a nossa auto-imagem, tornando-nos um pouco inseguros quanto ao nosso valor, nossa capacidade de agir corretamente e, por vezes, inseguros quanto as nossas qualidades e identidade. Por isto resistimos às mudanças, tornando a absorção do novo lenta e conflituosa. Lutamos contra a idéia nova, para não termos que mudar e podermos manter, acomodado como está, nosso sistema de coerência interna.

Mas o risco a que expomos nosso planeta é tão grande e tão extenso que nos pressiona para mudanças rápidas e radicais de comportamento. Quanto maior o benefício que obtínhamos do nosso comportamento anterior, maior a resistência à mudança. É por isso que países que enriqueceram poluindo o planeta são tão resistentes à diminuição da poluição produzida. Mas mudar é preciso e sustentabilidade é um valor que veio para ficar. Todos teremos que estar engajados nesse movimento, usando os dons e os talentos que tivermos para facilitar essa mudança, enquanto há tempo de salvar o planeta.

Facilitar para nós e para os outros essa mudança. E como podemos fazer isto? Comecemos por nossas áreas de menor resistência e maior capacidade. Mudemos pequenos hábitos diários. Alterar sua alimentação, separar seu lixo em categorias. Poupar energia, utilizando eletrodoméstico com baixo gasto de energia, demorar menos no chuveiro, pedir para cremarem seu corpo ao morrer, voltar a usar roupas biodegradáveis etc.

Depois use dons e talentos para comunicar o que pensou e em que mudou aos outros. Use a influência que você tem sobre as pessoas de sua relação pelo bem do planeta e óbvio, delas mesmas. Faça um trabalho voluntário de responsabilidade ambiental, junte amigos para deixar uma praça pública limpinha, dê palestras em escolas para que haja maior economia de água, cuide dos pássaros livres, para que eles sobrevivam por mais tempo e comam mais insetos, crie uma campanha contra o desperdício.

E tenha idéias, muitas idéias novas e criativas, e espalhe-as por aí. Para que sustentabilidade seja um valor exercitado diariamente por você, sua família, sua empresa, seus amigos e sua comunidade. Apareça, destaque-se, brilhe... seja um exemplo a ser seguido. O planeta inteirinho agradece.

Vera Pati é diretora do Centro de Desenvolvimento Empresarial do Brasil (CDEB) e Mestre em Psicologia e T & D empresarial

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

FRANCHISING

FRANCHISING

Formato de negócio cresce no Brasil

O franchising movimentou R$ 63 bilhões em 2009, um aumento de 14,7% sob o ano anterior; expectativas para 2010 projetam crescimento na ordem de 16%, com destaque para os setores das microfranquias; o de acessórios e calçados, que cresceu 41,2% em 2009; vestiário (37,5%); informática e eletrônicos (28,9%); e alimentação (21,8%)

Por Claiton M. Ramos, editor-chefe

De 9 a 12 de junho, em São Paulo, empreendedores de diversas regiões do Brasil e de outros Países participaram da maior feira de negócios de franquias da América Latina, a 19ª ABF Franchising Expo 2010, que é realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). A proposta da feira é gerar oportunidades de negócios em diversos setores da economia. O encontro movimentou mais de R$ 99 milhões em negócios com os seus mais de 300 expositores e cerca de 42 mil visitantes.

Para Ricardo Bomeny, presidente da ABF, “o evento é o local ideal para o futuro empresário conhecer mais sobre o negócio que pretende investir no mundo do franchising”. A feira foi considerada a maior da ABF desde a sua primeira edição. O reflexo positivo do evento pode ser mapeado, também, com o bom desempenho do setor franchising em 2009. O Brasil possui mais de 1640 marcas de franquias e só no ano passado 264 novas redes foram criadas, com destaque para as chamadas microfranquias, com valor de investimento em torno de R$ 50 mil.

A movimentação do setor em 2009 foi em torno de R$ 63 bilhões e cresceu 14,7% em relação ao ano anterior. Para este ano, as expectativas é que o franchising registre crescimento de 15% a 16% no faturamento. O número de unidades (pontos de vendas) saltou de 71.954 para 79.988, aumento de 11%, o que resultou na abertura de 72 mil novas vagas de trabalho.

O setor de acessórios pessoais e calçados, pelo terceiro ano consecutivo, foi o que mais cresceu, tento registrado 41,2% de aumento em relação ao ano anterior. O vestiário aparece em segundo lugar (37,5%), seguido por informática e eletrônicos (28,9%). O setor de alimentação manteve seu crescimento, na ordem dos 21,8%.

A expansão internacional também cresceu no último ano. Segundo dados da ABF, 65 redes nacionais já operam em outros países. Este crescimento lá fora se explica, em parte, pelo apoio do Governo Federal por meio de ações como o Apex Brasil, que fomenta as exportações. O Brasil é considerando o terceiro no ranking mundial em número de negócios franqueados.

Qual a melhor franquia para investir?

Segundo Patrícia Barreto Gavronski, especialista em consultoria em novos negócios e franchising, com escritório em São Paulo, há mais de 12 anos seus clientes fazem sempre a mesma pergunta: “qual a melhor franquia disponível no mercado?”. Segundo a especialista essa é uma resposta que só é possível dar após uma avaliação, criteriosa, do momento do mercado e, principalmente, do perfil do investidor. “A melhor franquia para as necessidades de um investidor pode não ser a franquia mais adequada para outro”, explica.

Para Gavronski, não existe uma regra capaz de anular, totalmente, os riscos de um novo investimento, seja ele uma franquia ou não. Uma alternativa, enfatiza a especialista, é que os riscos poderão ser minimizados quando a escolha for orientada por pesquisa, análises técnicas e de sensibilidade.

A melhor proposta de negócio, segundo a especialista, é aquela que atenda as necessidades do investidor, como satisfação pessoal, profissional e que lhe ofereça retorno. “Para identificarmos ‘essa melhor proposta’ é importante analisarmos redes franqueadoras sobre aspectos legais, financeiros e operacionais. Após essas avaliações é possível identificar algumas opções que atenderão aos quesitos do franqueado”, diz.

“Vale lembrar ainda que não existe a melhor franquia para se investir e sim a franquia mais adequada para cada objetivo pessoal, profissional e para o bolso do investidor. O mercado de franchising vem crescendo a cada ano e oferecendo oportunidades para os investidores crescerem com ele. Basta realizar a escolha de forma consciente e seguir orientações de profissionais especializados nesse mercado”, reforça Patrícia Barreto Gavronski.

Segundo dados do Sebrae, antes de fechar qualquer negócio, um candidato a franqueado deve saber quais são as opções de negócio que se encaixam melhor no seu perfil pessoal, ritmo de vida e capacidade de investimento. “Para evitar frustrações com negócios que exigem investimentos além das suas economias, é recomendável restringir as oportunidades conforme o volume de investimento necessário para adquirir e montar a franquia”, explica Marco Militelli, consultor e especialista em fusões e aquisições dentro do setor de franchising.

Para o consultor, o mercado de franchising brasileiro, empresarialmente falando, ainda não está completamente maduro. “Diferentemente quando se avalia redes mundiais de franchising, que já é possível falar como ‘gente grande’, com bastante sustentação”, explica. Mas, mesmo não tendo atingido maturidade, muitas franquias nacionais têm atraído fundos de investimentos e investidores pesados nos últimos anos. “O amadurecimento atual é outro, mas ainda há muito a se fazer”.

Para Marco Militelli, um dos fatores principais de sucesso dos negócios franqueados é o envolvimento do franqueado no processo de vendas, na linha de frente, no contato com o público. “Quanto maior a habilidade e disponibilidade comercial do franqueado, maior as suas chances de sucesso”. É fundamental entender que investir em uma franquia é empreender e assumir riscos. Para o consultor, o sistema de franquias até minimiza estes riscos, mas também concorda que não é o suficiente para zerá-los em um novo negócio. “Uma franquia não é garantia de sucesso, ela apenas reduz margens de erros”, complementa.

A Negócios Minas foi ao mercado de Uberlândia para conhecer um pouco mais com empresários que desenvolvem, na prática, estratégias e propostas de negócios franqueados. Além de representantes das franquias mais vendidas no Pais, segundo ranking da ABF, convidamos empreendedores que estão apostando em franquias inovadoras no mercado nacional, a exemplo da Subway e a Cia. da Empada, esta última no segmento das microfranquias, um dos segmentos que mais cresce no ramo de franchising do País, com investimentos iniciais na ordem de R$ 50 mil.

Retrancas

Casa do Pão de Queijo | A 20ª mais vendida no Brasil

Aprender com quem faz na prática

Leticia GomideA empresária Letícia Gomide Santos Dias, definiu seu investimento há praticamente dez anos e acabou se tornando, com a decisão, a primeira franqueada em Minas a abrir uma loja shopping da Casa do Pão de Queijo. A franquia que nasceu na década de 1970 em São Paulo continua conquistando consumidores nacionalmente até os dias atuais. Por aqui, Letícia, que atuava no setor bancário, optou pelo investimento com um objetivo claro: “Sempre quis servir, e bem, as pessoas. Troquei de profissão e atualmente sou barista. Me aperfeiçoei no negócio de cafeteria, ramo o qual sempre procuro agregar inovações, e me sinto realizada”, reforça.

Para a empresária, mesmo o negócio sendo uma franquia, é fundamental se propor a acompanhar tendências, sempre com o foco no consumidor. A Casa do Pão de Queijo, por exemplo, foi desenvolvida com o propósito de recriar, em São Paulo, uma “casa” específica de produtos mineiros, a exemplo do pão de queijo. Uma proposta que rendeu, inclusive, a criação do inesquecível personagem, que é a “Vovozinha do Pão de Queijo”, reconhecida em qualquer parte do País.

Com constantes mudanças de perfil de consumo, a franquia se reposicionou e ingressou no negócio de cafeteria, uma proposta que está sendo muito bem aceita pelos consumidores no mercado nacional e, principalmente em Uberlândia. Por aqui, a praça Minas é considerada um viés, quando comparada com as demais no País. “É que nossa cultura de ir até a cafeteria está só começando. Por aqui, temos o hábito de fazer, e muito bem, quitandas em casa”, explica a empresária.

Para Letícia, no negócio atualmente é preciso oferecer mais que um excelente serviço. “O cliente quer mais e, para oferecermos mais, precisamos estar engajados com o negócio”, explica. Segundo a franqueada, obter sucesso com uma franquia, é preciso que o franqueado esteja fazendo o que lhe dê prazer, com características pessoais. “Tenho identificado tudo isso com a franquia, tem sido um bom negócio, mas sei que podemos melhorar”, diz.

O negócio, segundo Letícia tem uma taxa de retorno média (payback) de 36 meses, tempo variável de acordo com cada praça. No Nordeste, Rio de Janeiro, São Paulo e cidades do Sul, o prazo tem sido reduzido. A rentabilidade chega a 12% do valor faturado. O investimento inicial gira em torno de R$ xx mil.

 

 

Subway | Entre as mais vendidas no Brasil

Ter um negócio próprio

Camila PradoO desejo de milhões de empreendedores foi colocado em prática por Kamila Prado, que sonhava em deixar de trabalhar para alguém e ter o seu próprio negócio. A opção por uma franquia foi em virtude de receber um modelo de gestão já experimentado e aprovado. O próximo passo era escolher em que negócio investir. Kamila iniciou então um período de identificação. Um dos principais quesitos que buscava era a credibilidade da marca. Após viagens aos Estados Unidos, e de ter identificado o crescimento da Subway por lá, além de ter conversado com franqueadores americanos, definiu que o novo negócio que investiria no Brasil seria uma loja da Subway, em Uberlândia.

“Procurei conhecer números, o tempo de dedicação no negócio, o feedback do franqueador e, lógico, experimentei o produto e adorei! Foi então que tomei a decisão de iniciar meu primeiro negócio próprio, juntamente com minha sócia”, diz Kamila Prado. A loja, no conceito shopping, foi inaugurada em agosto de 2007 na praça de alimentação do Center Shopping, em Uberlândia. “Acreditei na marca e no apelo que ela desenvolve para o bem estar das pessoas, com produtos saudáveis. Tudo isso foi fundamental para a nossa tomada de decisão”, diz.

Após a decisão veio a preparação para iniciar o negócio. O treinamento foi nos EUA, quase um mês. “Exaustivo, mas preparativo. Todos os franqueados passam por ele. É quase um treinamento de ‘guerra’”, brinca. Kamila explica que durante este período o franqueador entrega o conceito, mas o negócio quem desenvolve é o franqueado. “O desenvolvimento do negócio depende de você, pois é você quem estará a frente”, explica.

O formato foi muito bem aceito pelo consumidor de Uberlândia, tanto que as empresárias definiram pela abertura da segunda loja, agora no conceito rua, instalada no centro da cidade e já avaliam, juntamente com o sócio Marcelo Loureiro, a possibilidade de abertura de uma terceira loja da marca em Uberlândia.

Para Kamila, o atendimento do franqueador é essencial para o sucesso do negócio. “Todos os meses um fiscal da Subway faz uma visita surpresa. Este fato é muito positivo. Ele leva ideias que criamos e traz inúmeras outras de franqueados da rede, que sempre são muito bem vindas”, explica.

A empresária não tem dúvidas de que fez a escolha correta. “Tenho muito orgulho de trabalhar com a Subway. Atendo atrás do balcão com o maior prazer e preparo os melhores sanduíches da cidade”, brinca novamente. E todo este entusiasmo tem uma explicação de mercado. Nos negócios convencionais, após seis a sete anos, cerca de 70% das empresas fecham as portas. Este índice no universo das franquias não ultrapassa os 6%.

O negócio Subway foi iniciado nos Estados Unidos por Fred de Luca. Atualmente a marca já esta representada em 84 países, com mais de 31 mil lojas. A primeira loja de Kamila foi a centésima no Brasil. A segunda loja, inaugurada em 2009, já foi a de número 200. A rede fechou o ano passado com 350 lojas no Brasil e a previsão para este ano é que chegue a 500 lojas. O investimento pode variar pelo porte e o formato da loja, de R$ 200 a R$ 500 mil. O retorno é previsto em dois a três anos.

 

 

Bobs | A 13ª mais vendida no Brasil

Uma escolha e uma avaliação criteriosa

Cristiane_BobsA empresária Cristiane Santos Fahd é dona de duas lojas Bobs na região do Triângulo Mineiro, uma em Uberlândia que já está completando cinco anos e outra em Uberaba, com três anos. Definir em qual negócio investir, segundo a empreendedora, não é tara fácil. No seu caso, a primeira decisão foi pelo formato franquia, que na opinião de Cristiane oferece maior segurança do capital investido. “Diversos fatores me levaram a escolher uma franquia, a exemplo da maior segurança e conhecimento sobre o negócio que o franqueador me oferece”, explica.

Mas o investimento ainda não estava totalmente definido. Tinha que escolher o ramo de franquia que pretendia atuar. Escolheu alimentação e então começou, segundo ela, uma grande pesquisa para identificar “tudo” sobre o negócio que pretendia. “Após eu ter sido aprovada na rede Bobs, iniciei uma avaliação completa da rede, visitei outros lojistas, aprofundei no assunto, antes de ter a certeza de que estava fazendo o investimento certo”, reforça.

A ramo da alimentação foi escolhido por impactar menos com variações econômicas. Por outro lado, é uma área que Cristiane gosta de trabalhar. Com toda essa avaliação, antes da decisão, a transformou em uma franqueada engajada, preparada para avaliar qualquer tendência de crescimento sobre o seu negócio na região. Um bom exemplo foi a abertura da segunda loja em Uberaba e, mais recente, os planos de inauguração, em Uberlândia, de um Bobs Drive-In (atendimento na rua) e uma terceira loja no novo shopping que será inaugurado na cidade.

“Me sinto amadurecida dentro do negócio. Um estágio que me possibilita avaliar novas oportunidades de crescimento na região. Me sinto conhecedora do negócio”, enfatiza, explicando que os franqueados Bobs tem por característica, em todo o Brasil, ter mais de uma loja. “Atualmente convido o franqueador apenas para ele validar as minhas ações de expansão”, e todas têm sido aprovadas, sinal de que a lição de casa, Cristiane fez e muito bem.

O retorno no início do negócio foi projetado para quatro anos e a empresária atingiu sua meta. Segundo ela, este time é definido, na maioria dos casos, pela gestão de cada loja. “Eu trabalhei para que o meu investimento retornasse nesse período”, diz. O investimento para uma loja Bobs, atualmente, gira em torno de R$ 430 a R$ 900 mil.

Dentre as novidades da rede no Brasil, uma parceria com a Nestlé garante vida longa a um dos carros-chefes da rede, que são os milk shakes, da linha crocante, por exemplo, com o chokito, crasch e ovomaltine. Com a parceria passa a ser servido, também, de prestígio.

 

 

BonaFruta

Empresa cria formato de franquia no mercado de sorvetes

Cairo Carvalho01O empresário Cairo César Carvalho há cerca de cinco anos decidiu abrir um negócio próprio juntamente com seu tio Marcos Vinício e sua mãe Marli Oliveira e a definição foi por uma sorveteria. O negócio envolvia a fabricação e a venda de picolés e sorvetes. O investimento inicial foi resultado da venda do carro próprio e de uma pequena parcela que o empreendedor buscou no banco. Nascia a Chocomê Indústria de Sorvetes, que já nos primeiros meses de funcionamento conquistou a preferência de consumidores e o interesse de muitos empreendedores em revender os produtos. Um interesse instantâneo motivo, avalia o empresário, pela qualidade final do produto.

“A nossa qualidade sempre foi fator diferenciador no mercado, algo que sempre atraiu interessados em revender nossos produtos, uma condição que, já no primeiro ano de funcionamento, já tínhamos iniciado o processo de franchising da ideia”, diz Cairo. No começo era uma máquina para fabricar picolés e outra para produzir sorvete e muita vontade de conquistar o mercado. A qualidade sempre foi fator motivador do empresário, da escolha da matéria prima, o processamento e o atendimento. “Mesmo sem termos definido bem o nome da empresa, já abrimos a segunda loja”, diz.

Sem restrições no mix de oferta, a empresa foi recebendo sugestões de sabores e incluindo no cardápio. Marcos Vinício, sócio e químico da empresa não se cansava de inovar e elaborar novas receitas,  produzidas com frutas naturais e o chocolate como base. Nesse conceito, o mix foi se expandindo e ganhando apreciadores em Uberlândia e região. “Não criamos limites em nosso cardápio, sempre objetivamos ampliar nosso mix, considerando as preferências e sugestões dos nossos clientes”.

E com esta estratégia nascia a BonaFruta, uma proposta que reúne, além de sabores, conceito e tecnologia, uma excelente condição de negócio, na categoria de microfranquias. “Queríamos ser uma sorveteria completa, oferecendo muito mais que as tradicionais frutas da nossa região e do cerrado brasileiro. Contudo, criamos o formato de um negócio simples, ou seja, uma sorveteria, com operação rentável”, explica Cairo.

Atualmente são 115 sabores de picolés e outros 90 de sorvetes. O conceito são loja de varejo, de pequeno a médio porte, além de quiosques. A rede BonaFruta já possui 20 lojas espalhadas em Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo. E a proposta de negócio, como enfatiza Cairo, “é muito simples”. A produção dos picolés e do sorvete é de responsabilidade da Chocomê, instalada em Uberlândia. A proposta de franquia é somente para a revenda do mix fabricado, que leva a marca Bona Fruta.

Além de logística própria, a empresa oferece treinamento e optou por uma rígida seleção de interessados na franquia de revenda dos produtos. “Queremos identificar empreendedores que possam dar sequência e consistência ao nosso negócio, ou seja, é fundamental ter visão empreendedora”, reforça. Para atender a rede, a fábrica já produz, em um único turno, sete mil picolés e média de 700 litros de sorvete/dia. Para garantir essa produção, todo o maquinário inicial já teve que ser substituído para atender a crescente demanda. Mesmo assim, Cairo informa que sua capacidade instalada suporta a duplicação da rede. “Estamos preparados para crescermos no mercado de sorvetes e picolés de qualidade”.

A garantia de sucesso

Para o empresário, não existe uma fórmula mágica de buscar ou garantir sucesso no mercado. “É de extrema importância você respeitar o seu cliente, o seu consumidor”, traduz Cairo. E este respeito, na visão do empreendedor, está diretamente ligado à qualidade dos alimentos que a empresa produz, ou seja, “cada vez mais precisamos oferecer aos nossos consumidores produtos de qualidade e saudáveis, que possam contribuir com o bem estar das pessoas”, reforça. Com este objetivo levado a sério, a empresa desenvolveu um conceito de produção que já é traduzido em responsabilidade no mercado, que é preservar e contribuir com a saúde dos consumidores, uma segurança alimentar que vai além da embalagem e da qualidade dos produtos. “Criamos um conceito de fabricação de sorvetes e picolés que, entre outras definições, respeita a saúde do consumidor”.

E não por acaso que a visão da empresa estima a perenidade. Para Cairo, o negócio não foi formatado para ter uma vida útil definida. “Queremos que nossa proposta de negócio dure para sempre. Para essa condição, respeitamos e endentemos que, o nosso varejo, o nosso cliente lojista é a principal base do nosso negócio”, diz.

O início do negócio

Além da criteriosa avaliação dos novos franqueados, Cairo explica que este empreendedor precisa ter visão estratégica e uma gestão afinada para que o negócio tenha sucesso. Além do treinamento, a empresa acompanha o novo franqueado em todas as etapas, da escolha do local, dos equipamentos necessários ao formato da loja. “Somos mais de 20 anos de experiência neste mercado, o que nos possibilita preparar, e bem, nossos novos franqueados”, explica Cairo, justificando que, além dos cinco anos de empresa, os profissionais que compõem a Chocomê já atuavam no mercado de sorveteria há mais de 15 anos.

“Mesmo o comportamento de consumo no Brasil estar em constante alteração, principalmente no mercado de sorvetes, ainda estamos longe do ideal”, diz Cairo. Por aqui, o consumo de sorvete é de 4 litros/ano, enquanto que no Canadá, por exemplo, chega a 23 litros/ano por pessoa. Mas, mesmo com esta discrepância, o mercado de sorvetes no Brasil já é considerado um excelente negócio em expansão.

Uma loja Bona Fruta, considerada padrão média, exige investimento de R$ 40 a R$ 50 mil. Essa loja tem capacidade para ofertar média de 60 sabores. E este é outro fator importante, ou seja, a preferência de consumo de picolés em Uberlândia é diferente de Brasília, que é diferente de Ribeirão Preto, entre outras praças. “Essa definição dos sabores com maior saída, conseguimos sugerir aos nossos franqueados”, explica.

O retorno é estimado em 12 a 24 meses. Mas a rede já registrou recorde de retorno em seis meses em duas de suas lojas. “Dependerá muito da praça, do formato de loja e do mix definido”, diz. A rentabilidade do negócio gira em torno de 20% a 40% do faturamento bruto.

 

 

Park Idiomas

Método exclusivo de aprendizado de idiomas é transformado em oportunidade de negócio

Eduardo PachecoA oportunidade gerada no mercado possibilitou a criação de uma metodologia que veio revolucionar a maneira de ensinar inglês e espanhol aqui no Brasil. E a proposta foi desenvolvida, em meados de 1998, pela Park Idiomas, empresa de Uberlândia que recebeu, na época, um desafio: ensinar inglês aos futuros funcionários da unidade de Ácido Cítrico da Cargill (a primeira fora dos Estados Unidos), que foi inaugurada no final daquela década em Uberlândia. A necessidade era possibilitar integração entre colaboradores da unidade Uberlândia com a fábrica americana, instalada no Estado de Iowa, nos EUA.

Os fundadores da Park Idiomas, Eduardo Pacheco e Paulo Arruda aceitaram o desafio e responsabilizaram-se pelo desenvolvimento daquelas equipes. Mas existia um problema: os sócios sabiam que o método tradicional de ensino de idiomas não garantiria sucesso ao projeto. Isso por diversos fatores, sendo um deles o descontentamento do mundo corporativo com relação aos resultados obtidos com o aprendizado tradicional, ou seja, “estava claro que as pessoas não aprendiam a falar o idioma estudando”, explica Eduardo Pacheco.

Era preciso reinventar a maneira de ensinar, principalmente com a quebra de paradigmas. E o desafio maior era desenvolver uma nova metodologia de ensino. Foi então que, baseados na proposta de qualidade dos japoneses, os empresários se sustentaram com uma inovadora maneira de ensinar idiomas. No Oriente, a metodologia que sempre foi inovadora para o desenvolvimento e controles na fabricação de produtos, foi aprimorada a partir da década de 1970 e elevou o Japão, de um simples “copiador”, a um gigante na inovação mundial. “Deixaram de copiar e passaram a gerar novos mercados”, diz Eduardo.

E a mudança, analisada hoje, foi simples: os japoneses passaram a ouvir e entender qual a “voz do cliente”, ou seja, o que ele pensa sobre um determinado produto ou necessidade específica. “No nosso exemplo, a necessidade era ensinar idiomas. Passamos então a ouvir a voz do cliente para entender o que ele gostaria de aprender, com quem ele gostaria de aprender, além do que gosta e não gosta”, explica Eduardo.

Um questionário é elaborado, as informações são analisadas e o resultando é a identificação do que o cliente verbaliza e o que ele não verbaliza. “No desenvolvimento da metodologia, ficou claro que as pessoas não queriam só comprar um curso de inglês, elas queriam falar o idioma, e falar com autoconfiança, da mesma maneira em que falam a língua portuguesa. E cumprir a nossa meta naquele momento seria praticamente impossível com as metodologias existentes, onde maioria aborda um processo de racionalização do idioma. E na verdade um idioma não é nada racional, a linguagem fica do lado direito do cérebro, ou seja, é um processo natural do ser humano, e precisa ser ensinado dessa maneira. E assim criamos uma metodologia única de ensino de idiomas aqui no Brasil e, desde a primeira aplicação, o sucesso foi incrível”, reforça Eduardo.

Após ter sido aprovado, na prática, os empresários permaneceram por um período de ajustes do modelo, mas já entendiam que tinham desenvolvido uma metodologia de sucesso para o ensino de idiomas aqui no Brasil. No período de 2001 a 2007 fizeram todas as adequações, inclusive como modelo de negócio e, em junho de 2007, partiram para a expansão da proposta no forma de franquias. Atualmente a Park Idiomas está presente nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Distrito Federal e Bahia. “Um dos principais fatores que contribui com a nossa expansão para o mercado nacional é a eficácia do método, além do equilíbrio do modelo de negócio criado”, diz Eduardo.

A formatação da franquia

“Formatar nosso negócio para o modelo de franquia era a certeza que tínhamos de garantir que o dono sempre estaria próximo do cliente. Entendemos que a presença de uma pessoa altamente comprometida com o resultado final, e tendo claramente a visão do negócio, soma pontos para atingir o sucesso. E quando falamos de serviço e do comprometimento como é a nossa missão, que é ‘através de uma metodologia altamente eficaz contribuir para o desenvolvimento de pessoas e organizações para que usufruam do benefício de um mundo sem fronteiras’ não temos dúvidas sobre a importância da presença do dono”, enfatiza Eduardo.

Era necessário, além de ter um produto especial, ter um modelo de negócio com propostas de valores altamente rentáveis para cada membro participante. Para a expansão, avalia Eduardo, é fundamental a participação de pessoas que entendam de gente, uma condição que é facilitada com o modelo de franchising., onde há a possibilidade da seleção, tanto enquanto franqueadores (modelo de negócio), e como franqueados (empreendedores que darão sequência à missão do negócio).

Neste formato, a Park Idiomas dividiu o País em 37 regiões e criou escritórios regionais, já no modelo de máster franqueadores, ou seja, além de montarem a primeira unidade da região, será o modelo para a expansão da marca na localidade. A Park Idiomas ensina inglês e espanhol. “Somos focados nessas duas línguas por apresentarem com maior demanda no mercado”.

A metodologia da Park procura solucionar três necessidades: a autoconfiança ao falar; o prazer e a rapidez em se comunicar em um destes idiomas. Para Eduardo, a franquia já vive um momento de amadurecimento, com uma sintonia na distribuição de valores do negócio. “Encontramos a maneira mais adequada para fazermos a nossa distribuição (expansão) e nos sentimos seguros com este processo, o qual se torna mais forte e perene em nossa condição de mercado”, reforça.

A Park não faz restrições por porte de cidade, mas sugere que tenha no mínimo 50 mil habitantes para a instalação de uma unidade. O modelo de aprendizagem poderá ser em salas na própria empresa ou no conceito in company. “O que avaliamos, criteriosamente, é o perfil do nosso novo investidor. Precisa ser uma pessoa que esteja de acordo com nossos requisitos de perfil par que tudo aconteça no mercado. Assim, além de capacidade de investimento, avaliamos o perfil dos nossos novos franqueados”, explica.

O negócio

A franquia da Park oferece uma das melhores rentabilidades sobre o capital investido, podendo variar de 5% a 20% ao mês. O investimento inicial, que também dependerá da estrutura a ser criada, pode oscilar entre R$ 80 a R$ 150 mil. A Park, além da proposta de negócio, oferece serviços exclusivos, como a terceirização de tudo o que não faz parte do core business. “Acreditamos que o negócio de idiomas está ligado, diretamente no relacionamento com o cliente (o aluno) e no ensino do idioma (aprendizado). E isso é o que franqueado precisa desenvolver bem. As demais atribuições, nós responsabilizamos”, diz Eduardo.

Neste pacote inclui todas as ações de marketing (incluindo a criação e a veiculação de propaganda), além de todos os processos financeiros. “Uma coisa é você criar processos e produto, outra coisa é você ter a certeza de que as pessoas dentro daquela nova organização vão, efetivamente, reproduzir todos esses processos e esse produto em toda sua potencialidade”, diz. A Park opera com dois modelos de franquias: o Centro de Idiomas (com estrutura física – atualmente já soma 21 franqueados); e o modelo Franquia Compacta (empreendedores que só utilizam a infraestrutura já existente de uma unidade – que já somam mais de 90 pessoas envolvidas neste processo).

Na satisfação, o aluno Park aprova o método em 93%. O índice de satisfação do franqueado está balizado em 85%. No Brasil, média de 3% da população estuda um idioma. No Japão são 7%. “Acreditamos em uma excelente oportunidade de negócio aqui no Brasil, pois o mercado de dobrar nos próximos anos”.

O aprendizado

Especialistas da Park confirmam que conhecer mil palavras de um idioma já é o suficiente para conseguir se comunicar, construir diálogos, mas ainda não terá proficiência. “Essa primeira etapa nós conseguimos internalizar em 60 horas. Como o processo é consultivo, os cursos são sempre formatados de acordo com a necessidade do aluno. Há casos onde o aluno completa as 60h em apenas três meses”, explica Eduardo.

Em um segundo estágio, que é atingir a fluência, o aluno precisará de aproximadamente 1.8 mil palavras, o que levará cerca de 140h de estudos. “No total, a fluência será atingida com 200h de aprendizagem. No ensino tradicional, são geralmente 1.2 mil horas”, enfatiza.

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Características fundamentais

para um futuro franqueado

Boa comunicação
Perfil de gestão
Flexibilidade para mudanças
Dedicação no negócio
Competência em seguir tendências

(Fonte: Guia Sebrae de Franchising)

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Como escolher sua Franquia

Oito passos que poderão auxiliar na sua escolha. Tenha consciência de que uma franquia pode reduzir os riscos relacionados à implantação, operação e gestão de um negócio, mas não os elimina de vez. Seu sucesso dependerá, em muito, do apoio que o franqueador possa lhe oferecer e de sua própria dedicação ao negócio. (Fonte: Guia Sebrae de Franchising)

1. Auto Avaliação
Certifique-se de que você está preparado para ser um empresário e para ser um franqueado, fazendo uma auto-avaliação.
2. Compare seu perfil com as oportunidades no mercado
Compare suas características pessoais com as peculiaridades de cada segmento da atividade empresarial em que estiver pensando em ingressar: aspectos físicos, identificação com o tipo de negócio, necessidade de deslocamentos, só para citar alguns exemplos.
3. Faça contatos com os franqueadores
Lembre-se de que estará ocorrendo um processo mútuo de avaliação: você estará avaliando o franqueador e ele, por sua vez, estará avaliando você. Muito cuidado: a escolha deve ser sua! Evite intermediários.
4. Avalie as informações
Compare suas características pessoais com as informações enviadas pelos franqueadores selecionados e descarte aquelas franquias com as quais você não se identifique, ou para as quais perceba que não tenha as características necessárias.
5. Inicie a investigação
Feita a triagem prévia, procure restringir sua investigação a um número reduzido de franquias. Caso contrário poderá perder o foco.

6. Avalie a franquia e o franqueador
Procure conhecer o máximo que puder sobre a estrutura organizacional do franqueador, seu "pacote de franquia" (quais serviços são oferecidos pela empresa franqueadora), seu programa de treinamento, seus manuais e sua(s) unidade(s) piloto (as unidades próprias onde o franqueador testa, na prática, novos produtos ou serviços, antes de implantá-los na rede).
7. Entreviste os franqueados
Peça a cada franqueador uma relação completa de todas as suas franquias em operação e também daquelas que, por algum motivo, foram fechadas ou revendidas. Não deixe de procurar os ex-franqueados, aqueles que, por qualquer motivo, abandonaram a rede, ou foram excluídos dela.
8. Tome sua decisão
Liste os itens investigados e dê nota de zero a dez a cada franquia, com relação a cada um deles. Escolha a franquia de melhor pontuação, a que melhor se adapte a você, e verifique mais uma vez se seus recursos financeiros serão suficientes para adquirir e implantar uma unidade da mesma. Consulte um bom advogado, que entenda de franchising e de negócios, para ajudá-lo a analisar a Circular de Oferta e também o Contrato de Franquia (item a item).

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Classificação

Rede

Segmento

Total de Unidades

 

O BOTICÁRIO

Cosméticos e Perfumaria

2815

 
 

KUMON

Educação e Treinamento

1599

 

COLCHÕES ORTOBOM

Móveis, Decoração e Presentes

1414

 

MCDONALD´S

Alimentação

1291

 

WIZARD IDIOMAS

Escolas de Idiomas

1246

 

L´ACQUA DI FIORI

Cosméticos e Perfumaria

1166

 

ESCOLAS FISK

Escolas de Idiomas

997

 

AM PM MINI MARKET

Negócios, Serviços e Conveniência

963

 

HOKEN

Beleza, Saúde e Produtos Naturais

898

 

10ª

CCAA

Escolas de Idiomas

805

 

11ª

MICROLINS

Educação e Treinamento

747

 

12ª

CACAU SHOW

Bebidas, Cafés, Doces e Salgados

744

 

13ª

BOB´S

Alimentação

674

 

14ª

CNA

Escolas de Idiomas

580

 

15ª

JET OIL

Serviços Automotivos

578

 

16ª

BR MANIA

Negócios, Serviços e Conveniência

517

 

17ª

OI FRANQUIA

Comunicação, Informática e Eletrônicos

470

 

18ª

CARRINHO CHOPP BRAHMA

Bebidas, Cafés, Doces e Salgados

458

 

19ª

LOCALIZA RENT A CAR

Serviços Automotivos

443

 

20ª

CASA DO PÃO DE QUEIJO

Bebidas, Cafés, Doces e Salgados

441

 

21ª

UNEPX MIL 48HORAS

Serviços Automotivos

438

 

22ª

YÁZIGI INTERNEXUS

Escolas de Idiomas

420

 

23ª

JADLOG

Negócios, Serviços e Conveniência

412

 

24ª

ÓTICAS DINIZ

Beleza, Saúde e Produtos Naturais

409

 

25ª

DROGARIAS FARMAIS

Beleza, Saúde e Produtos Naturais

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Conheça a trajetória de algumas das mais antigas empresas de Uberlândia.

 

Chocolates Imperial

A saga de uma empresa que trilha rumo ao centenário

Iniciada na década de 1930, tendo atravessado uma diversidade de crises econômicas nacionais e mundiais, a empresa não abandonou seu maior legado, que sempre foi produzir balas e bombons de qualidade, colocando em prática a filosofia da inovação em prol de um único objetivo: proporcionar momento de felicidades aos seus consumidores

Por Claiton M. Ramos, editor-chefe

Fundada em 19 de dezembro de 1929, a Teixeira e Resende Ltda., a atual Chocolates Imperial, é fruto do empreendedorismo de Oswaldo Rezende (Vadico) e de Lauro Teixeira que, naquele tempo, eram dois jovens de apenas 22 anos de idade. Nascia naquele momento a empresa que, atualmente, trilha rumo ao centenário, sendo considerada a mais antiga, em funcionamento, em Uberlândia/MG. Entre os diversos fatores que demonstram a proposta de inovação dos jovens empreendedores na época, a ética e o respeito ao consumidor são os que melhor traduzem a proposta da empresa até os dias atuais, que sempre se manteve na gestão familiar, estando agora em sua terceira geração.

Após a primeira venda, registrada nos livros-caixa da empresa em sete de janeiro de 1930, ela nunca mais parou de produzir, nem ao menos de fabricar seu principal produto: balas. Desde o início do negócio e mantidos até os tempos atuais, a empresa sempre se pautou pela qualidade dos seus produtos. Implantado ainda no princípio do negócio, o ideal da qualidade permanece até os dias atuais, onde fabricar e vender produtos de qualidade, e essencialmente saborosos, faz parte da rotina de todos na fábrica.

O primeiro endereço da Chocolates Imperial foi na rua Silviano Brandão, nas proximidades onde localiza-se, atualmente, a funerária Olavo Chaves. Para traduzir um pouco melhor a saga dos empreendedores, que sempre se pautaram pela evolução e o desenvolvimento do negócio, a empresa tinha o telefone de número “2” e foi, na época, a primeira a ter conta corrente no Banco do Brasil, que também era a número “2”.

A produção inicial era em tachos abertos em foto direto para produzir a massa da bala que, depois, era estira à mão, em mesas de mármore. Mas, não demorou muito para os empreededores provarem que o idealismo poderia ir longe. Anos seguintes, em 1935, já estavam em sede própria, bem em frente a antiga praça da República, atualmente Tubal Vilela. E o endereço, que atualmente é cartão postal de Uberlândia, já tinha seus referenciais no passado. A fábrica foi transferida para onde funciona, atualmente, a loja Americana.

O surgimento da filosofia da inovação

Naquele período, a empresa que não parava de inovar, colocava uma gama de novos produtos no mercado, como balas duras, recheadas, caramelos finos, balas de goma, bombons finos, barras de chocolates e até “cigarrinhos” de chocolates, entre outros produtos inovadores para o período.

Mas o idealismo era maior que as dificuldades encontradas no mercado, seja para a produção ou venda dos produtos fabricados. Assim, em 1939, os empresários instalaram os primeiros cozinhadores a vácuo com aquecimento à vapor, além das moldadoras de balas, o que traduziria, a partir daquele momento, que a aquele negócio tinha futuro. Todos os equipamentos foram importados da Alemanha e traduziram a pujança de uma cidade do interior de Minas Gerais, onde sediava-se uma empresa inovadora, que já estava a frente do seu próprio tempo. Dava-se início à filosofia da inovação para garantir produção com qualidade.

Anos seguintes, em 1946, morreu Oswaldo Rezende, ainda um jovem empresário. Com a perda e em anos seguintes, a empresa teve sua razão social alterada para “A Imperial Indústria e Comércio Ltda.” e a entrada de dois novos sócios: Ferdinando Silvestrini e Geraldo Roberto Gerkan. Foi neste período que a empresa adquiriu o mais moderno cozinhador disponível no mercado de fabricação de balas: o Microfilm, além das primeiras máquinas automáticas de embrulhar balas. A década de 1940 foi marcada por saltos de desempenho na produção e amadurecimento do negócio.

E a proposta de investimento em novos equipamento não parava. A empresa, neste momento, já era cliente fiel de fabricantes alemães. Tanto que anos após, era desembarcado, do trem de ferro, um novo cozinhador contínuo à vácuo da marca Hansella que era equipado com dissolvedores também contínuos. Anos depois vieram as moldadoras Uniplast, que ampliaram, ainda mais, a capacidade de produção da fábrica.

Neste período, a empresa fazia parte da rotina das pessoas. Tanto que, a sirene que soava para indicar horário de entrada e saída de funcionário, era também o “relógio” de muitos moradores da cidade. Como a capacidade sonora da sirene era impressionante, muitas pessoas acordavam, almoçavam ou saiam dos seus trabalhos ao toque da sirene da Imperial.

Uma das primeiras a se instalar na Cidade Industrial de Uberlândia

Foi em maio de 1975, quando a empresa iniciou atividades já no novo prédio, endereço mantido até os dias atuais, no bairro Marta Helena. Naquele período, o bairro era chamado de Cidade Industrial de Uberlândia. Além do cerrado, poucas empresas na região. Uberlândia ainda não expressa, em termos de grandiosidade, o que representa nos tempos atuais.

Mas, não tinha como negar, o progresso havia chegado ao interior de Minas. Tanto que nas décadas de 1970 e 80, a empresa foi totalmente modernizada. Chegou a trocar, de uma única vez, todas as máquinas da produção, passando a operar com novos tecnologias. Neste mesmo período era adquirida a primeira linha de fabricação contínua para a produção de caramelo pingado do Brasil, além de se tornar a empresa pioneira no País a importar uma moderna máquina de embrulhar balas, também da Alemanha. Mas, três dias antes que a empresa completasse 50 anos, Lauro Teixeira, o único fundador da empresa ainda vivo, veio a falecer.

A invasão da tecnologia

Se inovar sempre fez parte da proposta da empresa, a década de 1990 foi marcada pela invasão tecnológica. Foram instaladas as primeiras máquinas computadorizadas e de alta velocidade. Uma evolução continua que, em 2010, farão a instalação de um moderno sistema de pesagem informatizado, fazendo valer uma proposta inicial da empresa: que sempre se pautou em investir em tecnologia para produzir cada vez melhor e com mais qualidade.

Mesmo com parque modernizado, a produção continua, até os dias atuais, obedecendo padrões dos fundadores, que nunca abriram mão de produzirem balas e bombons de qualidade. Os produtos da marca Imperial são vendidos em todo o País e também exportados. O mix atual é composto por balas duras, recheadas, mastigáveis, bombons toffee cobertos com chocolate, barras mastigáveis, entre outros produtos.

A fábrica produz média de 800 mil kg/mês, com um mix superior a 40 produtos com mais de 200 classificações/embalagens. A empresa está sob a gestão de Osvaldo Teixeira e José Luiz Vilela Teixeira, respectivamente, filho e neto do fundador Lauro Teixeira.

A continuidade do negócio

Para José Luiz Teixeira que está a frente do negócio, o valor ética, continua sendo um dos principais pilares de sustentação da empresa no mercado. Para ele, a perenidade no mercado é justificada pela determinação de todos, dos fundadores ao time de funcionários que, atualmente, reproduzem as antigas receitas das balas e bombons produzidos há décadas. “Para que uma empresa se mantenha no mercado, além de ética em todas as suas relações, é preciso muita determinação, excelência na fabricação, manutenção da filosofia de trabalho e, não menos importante, idoneidade e transparência nas relações, sejam elas trabalhistas ou de mercado”, diz José Luiz.

O desafio da perenidade

Se manter um negócio em franco desenvolvimento requer atenção e dedicação, como explicar a manutenção, como carro-chefe de um mesmo produto por mais de 60 anos no mercado? Essa façanha é fato na Chocolates Imperial. A empresa mantém em seu mix de produtos, a Mentolina, uma bala produzida nas categorias dura e macia há mais de 60 anos.

“Como fabricamos produtos que são consumidos, na maioria dos casos, por auto-indugência (para nos sentirmos felizes), procuramos proporcionar estes momentos de felicidades aos nossos consumidores. Assim, como a Mentolina assumiu este papel, o de deixar pessoas felizes, a empresa mantém a mesma fórmula por todos estes anos para garantir esta ‘estado’ de satisfação dos nossos consumidores”, reforça o empresário. Para José Luiz, é motivo de orgulho manter o mesmo produto, com a mesma embalagem desde a sua criação. Também no mix da fábrica, a Azedinha é outra bala que faz sucesso, há anos, junto aos consumidores. A bala também mantém a mesma estrutura, sabor e embalagem, mas ainda não assumiu maioridade, como a Mentolina.

A Chocolates Imperial, acredita o empresário, contribuiu para a existência de momentos de felicidades de milhares de consumidores nestas últimas oito décadas. Lembranças que remetem a lugares, pessoas e outras lembranças. Ao imaginar que a empresa já fabricou até mesmo balas de cevada é, sim, possível projetar tamanha importância que a marca assumiu no cotidiano de muitas pessoas. Balas de canela, de lima de bico, côco queimado, além dos tradicionais peixinhos de chocolates trazem a mente, de muitos consumidores, momentos felizes de suas vidas.

E é com este mesmo objetivo, que a Chocolates Imperial se prepara para chegar ao centenário. “Queremos, sempre, lançar novos produtos e fazer parte da vida das pessoas, principalmente nos momentos mais felizes”, ressalta José Luiz.

A empresa que já assumiu posição entre as 20 maiores na composição do ICMS do município traça planos para chegar aos 100 anos. “Considerando a trajetória dos nossos fundadores, que sempre estiveram envolvidos com os mais importantes acontecimentos econômicos do município, acreditamos que não será diferente daqui para frente. Nosso objetivo é, sim, sermos a primeira empresa centenária de Uberlândia, garantindo aos nossos consumidores, o mesmo sabor de décadas, com a mesma ou superada qualidade dos nossos produtos”, projeta José Luiz.

 

 

A proposta de gestão

Para José Luiz, a empresa com essa idade, já atravessou todas as adversidades possíveis encontradas no mercado. Mas, segundo ele, o grande orgulho é saber que a empresa continua produzindo e que o negócio continua com a mesma filosofia de quando foi criado. “Eu, na gestão desta empresa, me sinto orgulhoso em poder manter viva essa proposta que teve início há mais de 80 anos com valores que foram transferidos para o meu pai e que, com o tempo, consegui assimilar. Tenho orgulho em manter viva a proposta de um negócio ético, idôneo e que deixa as pessoas felizes”, finaliza.

 

 

Praia Clube

Instituição está há mais de 75 no mercado

Os 75 anos de existência do Praia Clube é atribuído pela direção ao trabalho em equipe, trabalho este que é pensado e planejado com uma visão de atender ao presente preparando o clube para o futuro. “Podemos dizer que a paixão das pessoas pelo Praia é que garante a sua perenidade e, o melhor, sempre em evolução”, disse Aldorando Dias, presidente do clube.

Assim como toda empresa, cada clube tem o seu diferencial e a sua linha de atuação e estratégias. No caso do Praia Clube, Aldorando Dias diz que o investimento está em uma administração profissional focada na valorização do patrimônio e ampliação dos benefícios para os associados. “O que queremos é que o clube seja cada vez mais um espaço de integração, lazer e entretenimento, com segurança e infraestrutura adequadas e atualizadas com o que há de mais moderno e eficiente”, afirmou.

Ao longo dessas sete décadas e meia, o Praia Clube se tornou referência e um cartão postal de Uberlândia. O sucesso entre os associados e a sociedade em geral é atribuído à interatividade e informação. Para isso, o clube ampliou os canais de comunicação e de divulgação de ações para chamar a atenção das pessoas para o que acontece no cotidiano. “Percebemos uma participação mais efetiva nas ações internas e externas, sendo estas últimas abertas a sociedade como um todo, como é o caso do projeto Praia Cidadão e seus projetos esportivos e de responsabilidade social”, disse Aldorando Dias.

 

 

Aciub

Uma trajetória marcada por empreendedores

A Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub) completou 75 anos em 2008 e muitas decisões importantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade foram tomadas dentro da entidade. Segundo a presidente Rosalina Cardoso Vilela, se parar para pensar como era a cidade na década de 30, quando a entidade começou, percebe-se um grande empreendedorismo naquelas pessoas que fundaram a Aciub. “Uberlândia deve muito à Aciub, porque a entidade trabalha pela cidade. Não só pela classe patronal, mas pelo desenvolvimento do município como um todo”, afirmou.

A Aciub tem mais de mil empresas associadas. A transferência de valores para manter e cultivar a filosofia da entidade é trabalhada por meio dos conselhos e núcleos de empresas do Programa Empreender, que é desenvolvido em parceria com o Sebrae e a Prefeitura.

De acordo com Rosalina Vilela, a receita de sucesso para qualquer negócio é empreendedorismo, disciplina, abnegação, dedicação e comprometimento. Segundo ela, uma empresa só sobrevive se estiver alinhada com a modernidade, com as tendências de mercado, com o respeito aos colaboradores e a capacitação deles e ainda com o espírito de união. “Enfim, é preciso trabalhar todos os setores da empresa dentro de uma visão dinâmica, socialmente responsável, com boa comunicação, somando forças, em alguns casos, até mesmo com os concorrentes. E, mais do que nunca e cada vez com mais intensidade, associar-se às entidades representativas de cada ramo de atuação. A força do associativismo só traz benefícios às empresas e, o melhor, ajuda a alavancar bons negócios”, disse.

Rosalina Vilela atribui o fato de Uberlândia ter empresas tão antigas, que resistiram às mudanças e aos planos econômicos, por a cidade ser uma terra de grandes empreendedores. “Vivemos em uma cidade privilegiada, onde há sempre espaço para quem trabalha e acredita no mercado e na evolução dos negócios”, afirmou.

 

 

Jornal Correio

A constante revisão da missão e visão para manter-se no mercado

O Correio de Uberlândia é um negócio de 71 anos e nasceu do interesse de alguns empresários da época. Algum tempo depois, seu controle passou para a família Garcia, sob a gestão de Agenor Garcia, até que passou a compor os negócios da Algar Mídia (antiga Sabe Participações). Isso há cerca de 25 anos.

De acordo com o diretor superintendente da Algar Mídia, José Inácio Pereira, a Visão e a Missão do negócio são revistas regularmente, promovendo o realinhamento do pensamento estratégico. Há alguns meses, esse processo foi realizado para a Algar Mídia, englobando todos os seus produtos, inclusive a visão do jornal, que assim como a do grupo Algar é “Gente servindo gente”.

Em relação à missão do Correio, que é conectar pessoas e organizações, criando e desenvolvendo mídia e conteúdo para informar, entreter e gerar negócios com sustentabilidade, Pereira diz que é fácil enxergar o verdadeiro papel de um jornal.

A Algar Mídia trabalha com mídia e conteúdo, sendo os principais produtos os diretórios, listas e guias impressos e internet e o jornal Correio. “Nossa diretriz e nosso pensamento maior com relação à empresa é que ela existe em função principalmente do nosso cliente, no sentido de entreter, informar e ajudá-lo a realizar seus negócios, quando este é nosso anunciante. Não esquecendo também dos acionistas e associados (termo usado para os funcionários). Para estes, a empresa tem de fazer sentido, seja do ponto de vista de negócio que gera lucratividade ou de alinhamento de valores”, disse Pereira.

O diretor superintendente atribui a perenidade do negócio ao fato dele fazer sentido para os públicos que atende e também à gestão. Segundo ele, uma empresa perene é aquela que se avalia e acompanha constantemente a vida dos seus negócios perante aos públicos de interesse, readequando sempre às suas exigências e acompanhando de forma séria as tendências. “O sucesso de ontem ou de hoje, não é a garantia do sucesso de amanhã”, afirmou.

Para manter a empresa no mercado de forma atuante e competitiva, Pereira afirma que é preciso fazer com o que o negócio seja importante na vida de seus clientes e também é necessário estar a todo instante se reavaliando como negócio, acompanhando as tendências, se reinventando e administrando de forma profissional. “Se as pessoas não conhecerem o papel da empresa, sua Visão, sua Missão, ou seja, o seu norte, não conseguiram contribuir de forma plena para o sucesso do negócio. Acredito muito em um time forte e faço questão de dizer sempre isso, pois ninguém administra sozinho. O resultado de uma empresa e o seu tempo de vida está inteiramente ligado à força de pessoas. O bom gestor é aquele que entende isso e consegue que as pessoas assim como ele também entendam”, reforça.

 

 

Ângelo Cunha

Valores pautados nos pilares da moral e da conduta ética

A Funerária Ângelo Cunha, que completará 70 anos de mercado desenvolveu uma proposta de trabalho ao longo dos anos sempre visando o conforto e atendimento com excelência; a empresa soma onze premiações consecutivas Top Of Mind, como a mais lembrada do segmento em Uberlândia

O patriarca Ângelo Cunha tem suas origens na família Rodrigues da Cunha, de Santa Maria, atualmente conhecida como Miraporanga, em Minas Gerais. Seu pai era um conhecido comerciante em Santa Maria nos fins do Século XIX e início do Século XX. Além de comerciante, dono do armazém de abastecimento da região, o qual se orgulhava por ter 13 portas, seu pai ainda exercia as funções de delegado na cidade. Santa Maria, na época, era um importante entreposto comercial influenciado por Uberada.

Visconde de Taunnay, inclusive, fazia até referência a Santa Maria no famoso épico “A Retirada da Laguna”. Naquela época, as tropas que partiam de Uberada faziam parada em Santa Maria. Dizia ele que circulava por ali cerca de 10 a 15 mil bois, diariamente, sempre com destino a Goiás, São Paulo, Mato Grosso e vice versa.

Ângelo perdeu o pai quando era jovem, em 1910, período em que decidiu vir para Uberlândia, em 1911, para aprender uma profissão. Aprendeu a arte de selaria e montaria. Como era de natureza tenaz e esforçada fez vários cursos por correspondência para seu aprimoramento, pois gostava de ler e de se atualizar. Ângelo Cunha casou-se com Isaura Motta Cunha e teve quatro filhos (Wilson, Eurípedes, Weiss e Aparecida).

Depois de certo tempo no comércio, já na década de 1940, fundou a Funerária Ângelo Cunha. Ângelo sempre esteve envolvido nas rotinas da Igreja Católica e de assistência social, a exemplo dos asilos São Vicente de Paula. Por toda a sua dedicação, sempre atendia aos necessitados com enterros gratuitos, além de transporte com zelo e dedicação. Uma filosofia de trabalho que nasceu e se perpetuou, ao longo dos anos, em valores e crenças que foram transferidos aos filhos e netos que, atualmente, dão continuidade à proposta do patriarca, com a Funerária Ângelo Cunha.

Com a visão de ser a mais conceituada a prestar serviços póstumos e de cerimonial de despedida às famílias de Uberlândia, além de estar dentre as melhores do segmento no País, a Ângelo Cunha se tornou uma empresa onde todos são tratados com dignidade. Uma proposta de trabalho que se transformou em missão, onde as diferenças culturais, religiosas, assim como a condição social são respeitados.

A empresa, prestes a completar 70 anos, possui velórios alocados em diversos bairros da cidade, onde o objetivo é prestar o atendimento o mais próximo possível do domicílio das famílias, visando assim, mais conforto e deslocamentos desnecessários. Além do cerimonial de despedida, a Ângelo Cunha realiza o cortejo até o cemitério onde será realizado o sepultamento em veículos especialmente adaptados para atender ao segmento, em Uberlândia, ou qualquer outra cidade do País.

Para oferecer conforto e tranqüilidade, a empresa, por meio dos seus representantes, sempre participa de seminários e feiras, nacionais e internacionais para aprimorar, cada vez mais, a proposta de trabalho do fundador Ângelo Cunha. Com tamanha dedicação, a empresa soma onze premiações consecutivas do Top Of Mind, como a empresa mais lembrada do segmento funerário em Uberlândia.

Na avaliação dos gestores, a perenidade de uma empresa, de um negócio, só é possível com a aprovação do mercado. Já tendo atravessado diversas crises econômicas e diferentes modelos de gestão pública, os gestores enfatizam que, além da aprovação do mercado é fundamental a empresa atuar com seriedade e excelência na prestação dos seus serviços.

Tanto a visão como a missão da empresa foram fundamentadas desde a sua fundação e sempre estiveram pautadas nos pilares da moral e da conduta ética do fundador Ângelo Cunha. A filosofia de vida do fundador foi repassada de geração a geração, assim como a todos os colaboradores da empresa ao longo destes anos de existência do negócio.

Assim como o fundador Ângelo Cunha, todos os seus descendentes amam e acreditam em Uberlândia que, na tradução dos gestores é uma cidade progressista e acolhedora e que sempre contou com grandes gestores públicos. Para eles, estar com a empresa sediada em Uberlândia, sem dúvidas, é mais um fator positivo que tem contribuído para garantir perenidade ao negócio. “Atualmente toda a família Cunha mora em Uberlândia e iremos investir, sempre, em nossa cidade”, finalizam.

 

 

Martins Atacado

No início, apenas um armazém de 110 m²

Atualmente o Martins possui carteira com 370 mil clientes ativos e é líder em seu setor no Brasil; possui três Centrais de Armazenagem, totalizando 336 mil m² de área e 113 mil m² destinados à armazenagem; 38 Centros de Distribuição Avançada espalhados pelo País; mais de 5,5 mil colaboradores e um faturamento anual, em 2008, de R$ 4,1 bilhões

O sucesso da pequena e média empresa é vital para o desenvolvimento sustentável da sociedade. E um sistema que capacite essas empresas a cooperar e competir gerando relações de qualidade, integrando produção e consumo, é a melhor solução para garantir esse sucesso. Esta é a visão do Sistema Integrado Martins, que congrega a Martins Comércio e Serviços de Distribuição (Atacado); o Tribanco, seu braço financeiro; a Universidade Martins do Varejo (UMV) e a Rede Smart.

Com sede em Uberlândia/MG, o Sistema Integrado Martins conta com cerca de 5.500 colaboradores (como são denominados os funcionários) e concluiu 2008 com um faturamento de R$ 4,1 bilhões. A organização possui uma carteira com 370 mil clientes ativos em todo Brasil e é líder em seu setor no Brasil. Possui três Centrais de Armazenagem (336 mil m² de área e 113 mil m² destinados à armazenagem – Uberlândia, João Pessoa e Manaus) e 38 Centros de Distribuição Avançada espalhados pelo País. A Martins Comércio e Serviços de Distribuição oferece mais de 16 mil itens aos seus clientes, que são basicamente pequenos e médios varejistas.

Os 5,8 mil representantes comerciais autônomos da empresa são responsáveis por gerar uma média de 3 milhões de pedidos por ano que são entregues pela frota de 1.335 veículos próprios e mais de 370 terceirizados. Para passar pelo menos uma vez por semana em cada cidade brasileira, estes caminhões rodam cerca de 47 milhões de km por ano. E para garantir a eficiência neste processo há um complexo sistema logístico com tecnologia de última geração.

Mas o embrião do Sistema Integrado Martins foi um armazém de 110 m² inaugurado dia 17 de dezembro de 1953, em Uberlândia, por Alair Martins do Nascimento, que até hoje está à frente da empresa. Transformar a pequena loja no maior grupo atacadista do Brasil exigiu do empresário empenho, determinação, muito trabalho e o cumprimento da promessa feita a seu pai, Jerônimo Martins, de jamais abandonar os valores que lhe haviam sido ensinados em casa.

Além disso, Alair soube detectar uma carência do mercado: a venda por unidade para pequenos e médios varejistas que não precisavam de grandes volumes para suas lojas. Assim, tornou-se o elo com a indústria, comprando em seu nome e distribuindo a carga excedente entre os colegas varejistas da cidade de Uberlândia. Uma das características que diferem a Martins Comécio e Serviços de Distribuição (atacado) da concorrência é a venda fracionada, em que os pequenos varejistas podem comprar pequenas quantidades ou até unidades de um produto.

Até 1964 o negócio era um misto de varejo e atacado – vendedores cobriam a região de Uberlândia, enquanto caminhoneiros levavam mercadorias para o Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e Bahia. Foi então que Alair tomou a decisão de se dedicar somente ao atacado.

Em 1972, o empresário deu o primeiro passo para a profissionalização da empresa, quando começou a delegar funções. Em menos de dois anos, o processo de profissionalização foi implementado em toda a empresa, tornando-a referência no mercado.

O que torna uma empresa perene?

“Acredito que as organizações que pretendem perpetuar suas atividades necessitam praticar um conjunto de valores, capaz de alinhar-se com os propósitos comerciais e atender os sonhos das pessoas que compõem sua equipe. Dessa forma constrói a credibilidade necessária a essa perpetuação, porque sem credibilidade nenhuma empresa obtém sucesso e nem se pereniza”, explica Alair Martins.

Para o presidente, os valores de uma empresa são a razão do sucesso de qualquer negócio. Segundo ele, é preciso que a prática destes valores seja incentivada como fator de perenidade.

A importância de uma cidade

A época do nascimento do Martins conjugou eventos de caráter histórico e empresarial que propiciaram a arquitetura do negócio. A construção de Brasília e o conseqüente avanço da fronteira agrícola abriu o Brasil para o interior e ampliou as oportunidades de negócios, revelando a capacidade de trabalho de muitos empresários e a visão de políticos comprometidos com o progresso. “Nós estávamos no lugar certo, na hora certa e juntamos a isso nossa capacidade para trabalhar. Nada foi fácil, mas o esforço e a dedicação do início foram compensados”, reforça Alair Martins.

Além desses fatos, a empresa não foi somente participante das mudanças que ocorreram no interior mas, sim, protagonistas de ações que levaram o progresso e o desenvolvimento a dezenas de localidades espalhadas pelo interior de Goiás, Mato Grosso e Norte do País. “Muitas vezes viabilizamos estradas e caminhos para levar produtos a localidades quase esquecidas do nosso País”, diz o presidente.

Para Alair Martins, a localização privilegiada de Uberlândia foi fator que contribuiu para a vocação do atacado-distribuidor. “Por isso nossa cidade é reconhecida atualmente como a capital do atacado brasileiro”, finaliza.

 

 

Tecidos Tita

Tecidos Tita atua há mais de 50 anos no comércio atacadista

Tecidos Tita Ltda, fundada em março de 1954 na cidade de Goiânia-GO, pelo Sr. Manuel da Cunha Rego Madruga, iniciou atividades comercializando, exclusivamente, tecidos por atacado. Em 1958, executando seu plano de expansão, e analisando as possibilidades econômicas de infra-estrutura aliado à estratégica posição geográfica no País, visando o rápido abastecimento dos varejistas de tecidos distribuídos no Brasil, optou-se por abrir sua primeira filial, sendo inaugurada neste mesmo ano uma loja em Uberlândia/MG.

Em 2009, a cidade que comemora seu 121° aniversário, neste mesmo contexto a empresa Tecidos Tita  comemora seu 50° ano de atuação no comércio atacadista da região. Localização privilegiada no coração do Brasil, Uberlândia destaca-se pelo seu povo empreendedor, que por atitudes ambiciosas e ousadas, se faz presente nas demais regiões do País.

O Tecidos Tita, percebendo o grande potencial da região, investiu confiante nos últimos 50 anos de trabalho nesta cidade, acompanhando e participando de sua modernização, que além de deter a graça e a tranqüilidade de uma cidade de interior, contrabalancea-se com o arrojado desenvolvimento econômico e financeiro das grandes capitais.

A diretoria da empresa Tecidos Tita, que por sua vez, sempre acreditou e contribuiu para o desenvolvimento econômico e social do município, sente-se honrada em fazer parte de um grupo de empresas que convivem a mais de meio século com a comunidade uberlandense, participando da fantástica jornada evolutiva de desenvolvimento social, econômico, cultural e urbanístico desta encantadora cidade.

Qual a visão do negócio e quando o mesmo foi definido?

A empresa atua atendendo todo o comércio varejista de tecidos, confecções, cama, mesa e banho. Reunindo em um grande centro atacadista, um mix de produtos capaz de abastecer plenamente os varejistas do nosso segmento, de todas as partes do Brasil. Essa visão foi implantada pelo fundador, mantida e ampliada pela atual diretoria.

Missão do Negócio e quando a mesma foi definida?

A empresa como atacadista, tem a missão de reunir ampla diversidade de tecidos e confeccionados nacionais e importados para oferecer aos seus clientes, opções de negócio suficientes para garantir a sustentabilidade econômica e financeira, independentemente da região em que se encontram. Esta missão foi definida pelo fundador e mantida pelos atuais sócios.

Seu principal negócio

Comercialização de produtos têxteis. Adquire produtos (tecidos, confecções, cama, mesa e banho) de grandes fabricantes do País, recebendo rapidamente seus produtos via transporte rodoviário, devido à sua posição geográfica favorecida, tanto na compra quanto no que diz respeito à distribuição. A empresa atua também na importação direta de tecidos para atender a demanda não suprida pela indústria nacional.

Mercados Atendidos

A empresa atende prioritariamente a cidade de Uberlândia e a região do Triângulo Mineiro, bem como as demais regiões de Minas Gerais e de outros Estados, a exemplo de lojistas  do Acre ao Rio Grande do Sul, por meio de venda direta e via representantes. 

Na avaliação da diretoria, o que torna uma empresa perene? 

Como em todo segmento, a ética e a moral nos negócios é crucial para a continuidade de uma empresa e, nesse prisma, Tecidos Tita tem por filosofia do seu fundador e compartilhada pelos atuais sócios e colaboradores, que zelam pelo cumprimento integral de  todas as obrigações fiscais, tributárias, trabalhistas, sociais e ambientais, pois acredita-se que os tributos são recursos capazes de promover o bem estar social, desde que bem aplicados pelo poder público.

Como é trabalhado na organização a transferência de valores, de geração para geração, onde realmente o objetivo fim é manter e cultivar a filosofia da empresa?

A empresa manifesta a filosofia de seu fundador que dispunha de uma incrível sensibilidade para identificar talentos, mas também sabia que se constrói uma organização com pessoas capacitadas e capazes de se adequarem à sua missão e filosofia. Nesse aspecto, engenhosamente, foi fundada e é mantida pelos atuais sócios a “Fundação Manuel Madruga” que oferece, além de outros benefícios, assistência financeira para a  educação formal de seus colaboradores, pois assim cumpre o objetivo de prepará-los com qualificação suficiente para que seja cultivada a transferência de valores dos mais experientes para os mais novos dentro da organização. 

Na avaliação da diretoria, como seria ter iniciado este mesmo negócio em outra região do país? Estar em Uberlândia foi fato decisor para esta perenidade, este sucesso?

Abastecer o interior do Brasil foi um fator relevante para a instalação de uma unidade da empresa  em  Uberlândia. Há 50 anos optou-se pela região em função de sua  proximidade com os grandes centros industrializados do País, colocando  a cidade em uma das principal rota de distribuição no Brasil interligando com maior facilidade às demais regiões.

É notável que essa característica se solidificou, e atraiu para a região diversos segmentos que contribuíram para o desenvolvimento empresarial da cidade e essa evolução agregou diversos valores e conseqüentemente à empresa, possibilitando a modernização tecnológica e administrativa, fator crucial para a perenidade de qualquer organização.

 

CTBC

Histórias que se misturam

Pioneirismo marca a história de sucesso da CTBC, assim como o posicionamento de vanguarda que se faz presente na atuação da empresa na indústria de Telecom

A CTBC, empresa de telecomunicações do Grupo Algar, foi fundada em 1954 e atualmente está presente nas principais regiões do País, como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. Nas capitais São Paulo – e importantes cidades do interior, como Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos e Araraquara –, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Brasília e Curitiba, a empresa oferece serviços de voz, dados e internet exclusivamente a clientes empresariais e corporativos. Na região que compreende clientes residenciais e empresariais no interior de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul, a CTBC oferece serviços de telefonia fixa, móvel, Internet e vídeo.

O pioneirismo marca a história de sucesso da CTBC, assim como o posicionamento de vanguarda que se faz presente na atuação da empresa na indústria de Telecom. Foi pioneira na oferta da tecnologia 3G na sua área de atuação e nunca vendeu celular bloqueado; primeira rede comercial de fibra óptica; primeira a implantar telefonia celular em SP/MG/GO/MS; primeira a trazer a telefonia digital, celular pré-pago, telefonia via cabo, reconhecimento de fala e telefone público para deficientes físicos de voz e audição; além de ter sido a primeira a lançar o telefone pré-pago fixo e a primeira a criar um conselho de clientes.

Prova da qualidade do atendimento realizado pela CTBC é sua presença constante no primeiro lugar do ranking Índice de Desempenho de Atendimento (IDA), indicador da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), para medição de qualidade do atendimento ao usuário. Grande parte deste reconhecimento deve-se aos investimentos realizados em treinamento e na cultura “Gente servindo Gente”, estabelecida pelo fundador do grupo, Alexandrino Garcia.

A Anatel divulgou, recentemente, o novo ranking do IDA, referente ao mês de setembro. E a CTBC, novamente, alcançou a nota máxima nos três segmentos analisados pelo órgão regulador do setor: Telefonia Móvel e Fixa e Longa Distância Nacional. Com a missão de desenvolver relacionamentos e negócios sustentáveis que gerem valor percebido, encantando pessoas e promovendo o potencial humano, a CTBC é uma empresa completa na oferta de produtos e serviços.

O que torna uma empresa perene?

Para os gestores da CTBC, os talentos humanos são os maiores bens que uma empresa pode gerenciar. Cuidar bem dos mesmos, com metodologias adequadas, e assegurar a participação de todos nos processos da companhia são passos importantes para a construção de uma empresa forte e sustentável. “Todos os associados da CTBC e do grupo Algar contribuem e participam ativamente na formação e manutenção dos atributos da marca, que são: compromisso de servir, sustentabilidade, valorização do potencial humano, confiabilidade, competitividade, simplicidade e inovação”, traduzem os gestores.

Outro ponto importante, na avaliação da empresa, é o modelo de gestão adotado, que na CTBC é o modelo “Empresa-Rede”, adotado pelo Algar desde 1989 e, consequentemente, pela CTBC. Este modelo cria uma gestão participativa, onde o modelo cultural é baseado no comprometimento dos talentos humanos. A cultura do comprometimento é a base da organização, sustentada por fortes princípios e valores eleitos e praticados pela empresa.

A história da cidade de Uberlândia e da CTBC se mistura, pois o município e a companhia cresceram e se desenvolveram juntas ao longo dos anos. “Para a CTBC é uma enorme satisfação e motivo de orgulho ser uma empresa mineira, de Uberlândia, que conquistou espaço na indústria de Telecom no País e virou referência, para muitos temas, no segmento”, justificam.